Monitoramento e manejo adequado de cochonilha-branca em café
Capaz de ser transportada pelo vento, por formigas ou caminhamento, a cochonilha-branca é uma praga difícil de ser notada e ao mesmo tempo agressiva
Amparada no conhecimento sobre as especificidades da agricultura tropical e no propósito de reimaginar as soluções para o aumento da produtividade no campo, a Ourofino Agrociência celebra 10 anos neste mês. Ao longo de todo o tempo de atuação, o DNA da companhia serviu para o seu crescimento aparente, inclusive, no resultado registrado em 2019: o lucro líquido, de R$ 87,3 milhões, é 7,2% superior ao do período anterior. Agora, a perspectiva é de faturar R$ 1,6 bilhões.
Para o vice-presidente da empresa, Marcelo Abdo, a gestão responsável tem importante participação na história da Ourofino Agrociência, mas as parcerias estratégicas firmadas com as japonesas ISK e Mitsui, em março do ano passado, representam um ponto de diferenciação relevante. “A ascensão advinda da união com essas duas multinacionais já pode ser sentida, levando a uma sinergia em várias áreas da cadeia industrial e à ampliação do portfólio no médio e longo prazo”, explica.
Hoje, com 38 produtos no portfólio, a Ourofino Agrociência deve expandir em breve as opções que disponibiliza ao mercado. Com os novos registros de fornecedores e matérias-primas, já são cinco novas soluções aptas ao setor e, com a expectativa de 10 novas liberações do governo até o final de 2020, outras novidades devem chegar em um curto prazo de tempo. O resultado será a ampliação do market share da indústria em várias frentes.
Além da entrada em novos campos de atuação, como na cafeicultura e citricultura, espera-se uma maior participação no mercado de cana-de-açúcar e dos cereais, como soja, milho e algodão. Uma das justificativas para esse aumento, na sojicultora, por exemplo, é o início da produção na empresa de fungicidas, oferecendo ainda mais opções ao agricultor.
O potencial, que levou aos chamados produtos reimaginados para o clima e as necessidades do solo brasileiros, é a grande aposta para os próximos anos. Para isso, além dos mais modernos equipamentos do mercado, a empresa conta com o apoio de universidades do país e renomados centros de pesquisas, como a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
“Queremos avançar para uma nova etapa de produção, deixar de trabalhar com os genéricos e trazer novas soluções patenteadas. Assim, mesmo desenvolvendo produtos com as moléculas já conhecidas, entregamos diferenciais criados pela nossa equipe, permitindo inovações importantes para uma maior produtividade, sustentabilidade no campo e economia de custos ao agricultor”, afirma Abdo.
Entre algumas vantagens dos produtos reimaginados estão a maior adesividade das formulações às folhas tratadas, fotoproteção das culturas e tolerância às chuvas, por exemplo. Para tanto, são investidos recursos financeiros e de pessoas para o setor de pesquisa e criação com base na agricultura tropical.
Sobre isso, Norival Bonamichi, presidente e sócio-fundador, diz que “a Ourofino Agrociência seguirá contribuindo com o grande motor do Brasil, o agronegócio, gerando desenvolvimento, inclusão e criando, de forma sustentável, oportunidades às pessoas”.
Abdo completa ao pontuar o trabalho de consolidação da companhia em um mercado competitivo. “Com muito empenho, determinação e união, seguiremos reimaginando a agricultura brasileira. Contamos com uma das mais modernas fábricas de defensivos agrícolas do mundo e vamos continuar ampliando a nossa estrutura de pesquisa e desenvolvimento”, reforça.
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