Organização estratégica do patrimônio é desafio no campo

Planejamento sucessório em família de forma harmoniosa é um desafio que o direito no agronegócio ajuda a contornar

06.01.2023 | 10:14 (UTC -3)
Luciene Gazeta
Natacha Lima, advogada na Advocacia LMR
Natacha Lima, advogada na Advocacia LMR

O tema planejamento sucessório atravessa etapas, nas quais algumas delas podem ser bem desafiadoras no início. No entanto, a organização familiar, fruto de decisões conjuntas, reflete em proteção patrimonial e redução de custos tributários significativos. O que, ao passar a régua no assunto, a conclusão é que o processo foi benéfico para todos.

A advogada Natacha Lima do escritório de Advocacia LMR, com matriz em Brasília/DF, relata que o assunto envolve burocracias que o Direito pode ajudar a organizar de forma mais tranquila.

“O ideal é que o planejamento sucessório seja elaborado com antecedência à temas delicados como doenças graves ou falecimento, por exemplo, para evitar desgastes desnecessários em um momento familiar já bastante delicado”, explica Natacha.

Mas, afinal, o que é Planejamento Sucessório? De forma objetiva, a advogada explica que nada mais é do que avaliação e elaboração de um plano estratégico de preservação do patrimônio e transferência da titularidade para a nova geração, executado previamente por um estudo de viabilidade.

Segundo ela, é muito comum que a família rural construa seu patrimônio ao longo de muitos anos; o genitor se preocupe com a administração e continuação do legado, mas, em um determinando momento, tem dificuldade para iniciar a sucessão ou, simplesmente, não se preocupa com essa questão, deixando de realizar um Planejamento Sucessório em vida.

“Em determinados casos, o planejamento evitará um processo de inventário que é desgastante, tanto no quesito financeiro, quanto temporal e emocional”, ela ressalta.

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