PIB da agropecuária registra alta de 0,4% no segundo trimestre do ano
Segundo o IBGE, a alta se deve ao desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade
No agronegócio, o barter é uma importante modalidade de crédito, que permite ao produtor rural trocar parte da sua produção por insumos agrícolas, como defensivos, fertilizantes e adubos. A negociação e análise de crédito é efetuada antes do produtor dar início ao plantio e formalizada mediante a emissão e assinatura da CPR (Cédula do Produtor Rural), documento de garantia do pagamento.
Para o produtor rural, optar por essa modalidade possibilita explorar melhores condições comerciais na aquisição de insumos, além de reduzir a busca por financiamentos, o que na prática significa menos juros e taxas das instituições financeiras. Já para o distribuidor de insumos agrícolas, o barter é uma forma de pagamento, não diferente de um boleto, financiamento bancário ou cartão de crédito. A operação pode ser um grande atrativo, aumentando assim a competitividade e chances de rentabilidade da operação, ao aproveitar oportunidades do mercado na venda do grão adquirido.
Entretanto, as operações de barter também podem representar um grande risco para o distribuidor, exigindo muita organização e controle. Marcos Souza, especialista em gestão do Grupo Siagri, acompanha de perto clientes da companhia que comercializam insumos e os negociam com permuta de parte da colheita. Para ele, é preciso fazer uma análise de crédito minuciosa e monitorar o desempenho da lavoura do produtor, avaliando constantemente se há algum risco de que ela não atinja a produtividade estimada, devido a fatores como o clima, aplicação inadequada de produtos, entre outros.
Souza conta também que a operação de barter pode ser complexa para o distribuidor que não possui maturidade de gestão. “O empresário precisa comercializar os insumos, faturar, adquirir os grãos da safra negociada, comercializá-los, monitorar o recebimento deles com o produtor e repassá-los para tradings e indústrias, que compram os grãos adquiridos do distribuidor.”
Uma das etapas mais críticas da operação de barter é o faturamento. Por isso, um software que tenha todas as tarefas integradas promove agilidade nas negociações com o produtor rural e entrega dos produtos. Marcos Souza ressalta que a lentidão na hora de liberar o crédito para o cliente, além de atrapalhar a transação comercial, pode impactar também nas negociações e entregas de commodities às tradings e indústrias.
É possível organizar toda a operação em softwares de gestão. É o caso da Dipagro, distribuidora de insumos, com quatro unidades no estado do Mato Grosso, que adotou o ERP Agribusiness em 2011. Para o gerente geral da empresa, Clayton Deliberalli, a adoção do sistema ajudou a organizar a operação de barter, já que toda a operação, incluindo a análise cadastral do produtor rural e os contratos ficam armazenados diretamente na ferramenta.
“A gestão de barter do ERP nos ajuda no atendimento ao cliente, pois a centralização das informações garante agilidade na tomada de decisões e mais segurança na hora de conceder o insumo ao produtor”, diz Deliberalli. Ele conta que antes de adotar o Agribusiness, ERP do Grupo Siagri
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