Arroz catarinense conquista reconhecimento internacional
Variedade SCSBRS126 Dueto, da Epagri, foi finalista mundial do Prêmio da Aliança Global de Bioeconomia
O ano de 2025 caminha para ser o segundo ou terceiro mais quente já registrado, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). A média global da temperatura entre janeiro e agosto ficou 1,42 ºC acima dos níveis pré-industriais. Os últimos onze anos foram os mais quentes da série histórica iniciada há 176 anos.
A tendência de aquecimento extremo continua impulsionada por concentrações recordes de gases de efeito estufa. Dados preliminares apontam novos recordes em 2025 para dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. O CO2, por exemplo, saltou de 278 ppm em 1750 para 423,9 ppm em 2024, com aumento recorde de 3,5 ppm em apenas um ano.
O calor oceânico também subiu, superando os níveis de 2024. Mais de 90% da energia excedente gerada pelo efeito estufa é absorvida pelos oceanos. Isso intensifica tempestades, acelera o derretimento polar e contribui para a elevação do nível do mar. Entre 2016 e 2025, o ritmo médio de aumento do nível do mar dobrou, atingindo 4,1 mm por ano.
A cobertura de gelo do Ártico atingiu em março seu menor nível já registrado. No Antártico, os índices também ficaram entre os três piores da série. Todos os sistemas glaciais monitorados perderam massa pelo terceiro ano consecutivo.
Eventos extremos marcaram 2025. Inundações, incêndios florestais, ciclones tropicais e ondas de calor causaram perdas humanas e prejuízos econômicos em várias regiões.
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