Sumitomo Chemical e Basf avançam no desenvolvimento global de novo fungicida
Pavecto será utilizado contra doenças como a mancha foliar em trigo. Expectativa é de que produto alcance registro na União Europeia a partir de 2022
O uso de insumos baseados na alga marinha Lithothamnium já está mostrando grandes resultados em culturas de todo o Brasil. A Oceana Brasil, empresa 100% nacional, que realiza a extração da alga, é pioneira no desenvolvimento de tecnologias para a agricultura e pecuária, e está lançando um novo produto especial para o tratamento de sementes, o Algen TS.
A novidade foi testada em duas fazendas de soja e uma de feijão, e os resultados positivos permitiram o lançamento comercial do produto. Nas três propriedades, localizadas no estado de Goiás, duas áreas foram cultivadas lado a lado, uma utilizando as sementes tratadas com o Algen TS e outra com o tratamento convencional (fungicida, inseticida e inoculante). Foi utilizada uma média de 1,5kg/ha do produto, e o processo de adesão foi realizado utilizando a estrutura da própria fazenda, apenas com a introdução do Algen TS na calda do tratamento de sementes. Nesse tratamento foi feito uso de polímero para permitir maior adesão do Algen à superfície das sementes e, ao mesmo tempo, elevar o volume de calda.
O resultado foi expressivo no desenvolvimento inicial das raízes, aumentando a capacidade de absorver os nutrientes presentes no solo. Além disso, o Algen TS apresentou maior nodulação mais rapidamente, gerando impacto na fixação biológica do nitrogênio. Esse crescimento mais saudável durante a fase inicial torna as plantas mais produtivas, e com grãos de melhor qualidade. Nas fazendas de soja se observou um aumento médio de 3 sacas por ha, e no caso do feijão, o crescimento médio chegou a 5,4 sacas por ha.
“A origem biológica das algas marinhas Lithothamnium, e a consequente presença de mais de 70 nutrientes, incluindo aminoácidos essenciais para o desenvolvimento das plantas, levam a uma absorção mais eficiente de todos os nutrientes no solo pela raiz” confirma Ricardo Macedo, diretor técnico da Oceana Brasil. “A consequência são colheitas maiores, e produtos de melhor qualidade, e maior durabilidade, com um custo menor para o produtor, que consegue um aproveitamento maior dos fertilizantes NPK, reduzindo a necessidade de sua aplicação”, completa o especialista.
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