O
movimento de forte baixa nos preços internos, que vinha sendo observado nas
duas últimas semanas, se enfraqueceu, influenciado pela posição retraída de
vendedores consultados pelo Cepea – em algumas regiões, os preços chegaram a
subir. Esses agentes, atentos aos estoques reduzidos da indústria e à
valorização da soja, passaram a priorizar a comercialização da oleaginosa,
limitando a oferta de milho e pedindo preços maiores.
Compradores
consultados pelo Cepea, por sua vez, passaram a se concentrar apenas em
negociações de pequenos lotes, devido à necessidade de repor estoques. Com o
clima favorável ao desenvolvimento das lavouras e com a expectativa de oferta
elevada na segunda safra, demandantes adquirem lotes maiores para entrega no
segundo semestre, à espera de preços menores. Inclusive, as negociações para
exportação no segundo semestre tiveram maior ritmo ao longo da semana. Assim,
de 22 a 29 de março, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (referência região de
Campinas – SP) subiu 0,05%, indo a R$ 38,43/saca de 60 kg na sexta, 29.