Produção de cenouras dobra com variedades híbridas e áreas tecnificadas
As atividades do segundo dia do 19º Congresso Brasileiro de Sementes contaram com a palestra “Situação atual do controle de qualidade sanitária de sementes em nível mundial”, apresentada pelo pesquisador e bioquímico Peter Bonants, da Wageningen University & Research Centre, na Holanda.
Bonants afirma que a discussão é extremamente relevante, já que com o aumento de importações e exportações tem tornado as fronteiras entre países cada vez mais tênues. “Uma vez que a semente está infectada, lotes infectados serão vendidos em todo o mundo e, consequentemente, os patógenos – incluindo organismos de quarentena – serão espalhados, causando perda na produção”, explica.
A preocupação em impedir a disseminação de pragas impulsiona o setor de pesquisa para que mais métodos moleculares para a detecção de patógenos sejam desenvolvidos. Todos eles são
analisados, liberados e compartilhados pela Iniciativa Internacional de Saúde da Semente (ISHI) e pela Associação Internacional de Testes em Sementes (ISTA). “Uma vez que os métodos de detecção são devidamente validados, eles podem ser usados”, afirma Bonants.
Na palestra, o pesquisador destacou métodos de detecção de fitopatógenos em sementes de tomate. Entre eles, a extração de DNA/RNA, detecção on-site usando LAMP e TaqMan PCR e
detecção multiplex usando o sistema Luminex.
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