Metade da cotonicultura baiana acompanha Tour Técnico de Algodão TMG

Em meio à expectativa de mais uma boa safra, a Tropical Melhoramento & Genética (TMG) levou para dentro da lavoura mais de 50 profissionais, que participaram do Tour Técnico Algodão TMG

28.05.2018 | 20:59 (UTC -3)
Dayane Pozzer

A safra 2017/18 de algodão na Bahia, segundo maior estado produtor da cultura no Brasil, está a todo vapor. Em meio à expectativa de mais uma boa safra, a Tropical Melhoramento & Genética (TMG) levou para dentro da lavoura, nesta quarta-feira (23), mais de 50 profissionais, que participaram do Tour Técnico Algodão TMG. Juntos, produtores, consultores, compradores de pluma, gerentes de fazendas e técnicos presentes no evento representam cerca de 130 mil hectares, a metade da área total da cotonicultura da Bahia nesta safra.

Esta está sendo considerada a segunda melhor safra de algodão dos últimos sete anos no estado, segundo as entidades que representam a cultura. São 263.692 mil hectares semeados, sendo 96% da produção concentrada no oeste baiano, onde a TMG realizou o Tour Técnico. O evento aconteceu em São Desidério, na Fazenda Querubim, pertencente ao Grupo Horita, que cultiva 22.500 hectares com variedades de algodão da TMG.

O tour teve início com café da manhã no distrito de Ronda Velha, e apresentação institucional da empresa. Lucas Baggio, consultor de Desenvolvimento de Mercado da TMG na Bahia, foi o responsável por conduzir o Tour Técnico e mostrou a campo as cultivares TMG 44B2RF (lançamento), TMG 47B2RF e TMG 81WS. “As cultivares TMG se destacam muito no oeste baiano porque trazem diferenciais positivos de alta qualidade de fibra, alto potencial produtivo e excelente sanidade em relação à Ramulária, principal doença da cultura”, pontuou o consultor.

As cultivares apresentadas no tour estão no estádio de início da abertura dos capulhos, possibilitando aos participantes avaliarem visualmente o potencial produtivo de cada uma delas. Sobre a TMG 44B2RF, Lucas destacou que é uma cultivar de ciclo médio precoce e indicada para semeadura a partir da metade até o final da janela de plantio no estado. A cultivar apresenta a tecnologia Bollgard II RR Flex™, proporcionando o controle das principais lagartas que atacam a cultura e também a flexibilidade no manejo de ervas daninhas. Ela também se destaca por apresentar a tecnologia RX, que confere tolerância à Ramulária. “Somado a isso, a TMG 44B2RF tem excelente qualidade de fibra, padrão exportação, e vem apresentando potencial produtivo muito bom”, ressaltou o profissional.

A TMG 47B2RF é uma cultivar de ciclo médio tardio e também apresenta as tecnologias Bollgard II RR Flex™ e RX, proporcionando ao produtor maior facilidade e tranquilidade no controle de pragas, doenças e ervas daninhas. Lucas ainda explicou que “a cultivar tem alta capacidade de pegamento de estruturas reprodutivas e ótima qualidade de fibra”. 

Ainda no campo, o consultor falou da TMG 81WS, de ciclo tardio, alto teto produtivo e lembrou que a cultivar alcançou médias que superaram 500 @/ha na Bahia, na safra passada. Além de alta tolerância ao nematoide das galhas (Meloidogyne incógnita), tem capacidade de recuperação das estruturas reprodutivas. “Com o excesso de chuva como nessa safra, no momento que a estrutura da planta de algodão já está formada, é comum haver perdas, mas a TMG 81WS é uma das únicas cultivares que recuperam no terço médio e ponteiro”, frisou.

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