FMC Corporation nomeia Ronaldo Pereira Vice-Presidente da América Latina para Soluções Agrícolas e Presidente da FMC América Latina
Ronaldo substitui Antonio Zem, que se aposenta da FMC após 38 anos de uma renomada carreira
Uma das grandes dificuldades dos agricultores no ciclo da cultura são as plantas daninhas, que contribuem para a redução da produtividade da lavoura, diminuindo também sua rentabilidade. A reprodução das plantas daninhas acontece muito facilmente, de duas principais formas: a reprodutiva, por meio das sementes, ou a vegetativa, através de estruturas especificas como por exemplo os estolões, quando a planta gera uma outra, sem depender da produção de sementes. Algumas espécies de plantas daninhas podem produzir cerca de trezentas mil sementes, que se propagam pelo vento, chuva, máquinas e outros meios
Para o bom manejo de plantas daninhas, é fundamental que sejam utilizadas ferramentas capazes de contribuir para a redução da germinação das sementes no solo, o que resulta em uma menor ocorrência de planta daninha por metro quadrado. Uma das opções para a prevenção desse problema, que tem causado enorme prejuízo para os produtores, é o manejo integrado de plantas daninhas, que, quando bem executado, evita que o agricultor veja sua produção ser reduzida em até 80%.
Trabalhar com o manejo integrado de plantas daninhas significa utilizar diferentes ações que juntas possam apresentar um bom controle. Essas ações são compostas por basicamente três pilares: o primeiro é a utilização de defensivos que apresentem mais de um mecanismo de ação para o mesmo alvo biológico (planta daninha) dentro do ciclo da cultura; o segundo compreende o controle e cuidados com a sementeira, com ferramentas (controles químicos, físicos ou biológicos) que reduzam a possibilidade de germinação, diminuindo o número de novas plantas daninhas por metro quadrado; e, por fim, o terceiro pilar seria o monitoramento da área, para efetivar o controle das plantas daninhas nas melhores condições de aplicação dos defensivos e nos estádios mais susceptíveis.
É importante que o agricultor consiga, antes de tudo, mapear e identificar as plantas daninhas existentes em sua lavoura e, assim, adotar os ingredientes ativos com os mecanismos de ação mais efetivos. Isto é fundamental, já que a escolha de diferentes ativos dentro do mesmo ciclo da cultura pode auxiliar na redução das plantas daninhas resistentes.
A utilização de produtos para o controle de sementeiras não apresenta 100% de efetividade, por isso é possível que ocorra a germinação de um certo volume de sementes, possibilitando uma nova infestação na lavoura. Torna-se então imprescindível que os agricultores façam o monitoramento destas plantas e apliquem os produtos indicados nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, o que aumentaria sensivelmente as chances de controle do problema.
A planta daninha da década
Dentre as diversas plantas daninhas que prejudicam a produtividade dos agricultores, o capim-amargoso é um dos mais impactantes. Tido por muitos especialistas como a planta daninha da década, ele é um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores, que podem ter até 40% da sua produtividade afetada pela infestação. Isso significa que, se geralmente são colhidas cerca de 55 sacas de soja por hectare, o agricultor veria esse número ser reduzido para menos de 35 sacas.
A reprodução do capim-amargoso pode acontecer de duas formas: por meio da propagação das suas sementes e por características vegetativas (quando a planta daninha gera outra dela mesma sem a necessidade de ter uma semente). Um dos grandes problemas encontrados pelos produtores é que, além de germinar o ano inteiro, algumas populações da planta foram selecionadas como resistentes ao glifosato e no último ano foi identificada uma nova população resistente a outro mecanismo de ação, o ACCase (FOP).
As soluções da Adama para o manejo integrado de resistência de plantas daninhas na cultura da soja, englobam a utilização de Poquer, Trop ou Aminol 806 na dessecação, dependendo da flora existente na área; produtos de contato e Premerlin 600 EC no pré-plantio e, caso necessário, na pós-emergência da cultura pode-se retornar com Poquer. Na pré-colheita da cultura, a Adama conta com as ferramentas Patrol SL ou outros produtos de contato. Com esta recomendação, trabalhamos com os 3 pilares do manejo integrado de plantas daninhas, controle de sementeira, utilizando ativos com mais de um mecanismo de ação para o mesmo alvo, nas melhores condições de aplicação e nos estádios mais susceptíveis. Com a utilização da nossa plataforma, o agricultor terá a opção de trabalhar com até 6 diferentes mecanismos de ação no mesmo ciclo da cultura.
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