Soluções tecnológicas para o agronegócio da cultura do arroz estão na Agrotins
A Embrapa Arroz e Feijão está apresentando durante a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) duas opções para o cultivo do arroz em terras altas
A área de cevada no Brasil deverá crescer 42% com relação ao ano passado. A previsão de clima pouco favorável exigirá ainda maior dedicação do produtor para manejar de forma eficiente a lavoura e evitar perdas por doenças e intempéries. Com o objetivo de orientar produtores e assistência técnica, a Embrapa promove a Atualização Agronômica em Manejo de Cevada, que acontece no dia 9 de maio, na Embrapa Trigo, em Passo Fundo, RS.
O clima não favoreceu as últimas duas safras de cevada, quando problemas com doenças e chuva na pré-colheita afetaram a qualidade da cevada cervejeira. Em 2018, apesar dos bons rendimentos (média de 3,3 toneladas por hectare), aproximadamente 25% dos grãos ficaram fora do padrão cervejeiro e acabaram destinados à alimentação animal. Ainda assim, a expectativa é de crescimento de área nesta safra, quando a cevada deverá atingir quase 120 mil hectares no Brasil.
De acordo com o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, o fenômeno El Niño está configurado nas previsões climáticas e deverá atuar com maior volume de chuvas, principalmente no primeiro semestre do ano. “Em anos chuvosos é necessária a gestão eficiente da produção, com intervenções no momento certo para o controle de doenças”, orienta Cunha.
Na cooperativa Agrária, com sede em Entre Rios, PR, a cevada tem sido a principal cultura de inverno, contabilizando mais de 60 mil hectares (ha) nas últimas safras. O que chama a atenção dos pesquisadores e do departamento de fomento é a distância entre os rendimentos nas lavouras: enquanto os melhores resultados atingem 6 toneladas/ha, muitas lavouras continuam com rendimentos de 2 toneladas/ha. “Os produtores têm acesso a mesma genética e assistência técnica, mas os resultados são muito diferentes. Com exceção de alguma intempérie climática, o que falta é a dedicação do produtor e o comprometimento com os resultados”, avalia o pesquisador da FAPA/Agrária Noemir Antoniazzi.
Entre os motivos apontados pelos pesquisadores para o baixo desempenho no cultivo da cevada estão diversos fatores associados ao manejo, como semeadura deficiente, adubação limitante, densidade de plantas incorreta, dificuldades no controle de pragas e doenças, e dessecação na pré-colheita, entre outros.
Para o pesquisador da Embrapa Trigo Euclydes Minella, o cuidado começa antes mesmo da implantação da lavoura: “quase 70% do custo de produção em cevada é com sementes e fertilizantes. É preciso preparar o solo para suportar altos rendimentos e escolher cultivares mais adaptadas ao clima que está vindo aí”, alerta Minella, lembrando que o investimento em resistência genética tem reduzido o gasto com fungicidas: “a média dos últimos dois anos esteve em três aplicações de fungicidas na cevada, com atenção maior no espigamento para o controle da giberela”.
9 de maio de 2019
Embrapa Trigo, em Passo Fundo, RS
Informações 54-3316-5860
Inscrições no local, a partir das 8h.
Promoção Embrapa, com apoio da Ambev e UPF.
Veja aqui a programação completa.
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