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A Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) lança o livro ‘Agricultura de Baixa Emissão de Carbono em Regiões Semiáridas – Experiência Brasileira’, obra que traz em 16 capítulos um amplo panorama das contribuições da pesquisa para o desenvolvimento de agroecossistemas sustentáveis. A publicação conta com 45 autores, entre cientistas da Embrapa e de instituições parceiras, estando disponível para download gratuito.
A obra tem como editoras técnicas as pesquisadoras da Embrapa Francislene Angelotti e Vanderlise Giongo.
Abordando os fatores naturais e históricos dentro do contexto do Semiárido brasileiro, tendo em vista o desenvolvimento de uma agricultura de baixo de carbono, o livro apresenta também diversas tecnologias e práticas que ajudam na redução da emissão de gases do efeito estufa, além de medidas de adaptação que já estão sendo executadas na região, explica a editora Franscilene Angelotti.
Dentre essas tecnologias, destaca-se a seleção de espécies de plantas tolerantes aos estresses bióticos e abióticos, uso de condicionadores de solo com múltiplas funções, adoção de sistemas de plantio direto, uso de adubos verdes, tecnologias para estocar água e melhorar sua eficiência e produtividade, a incorporação de fontes energéticas renováveis, experiências de integração lavoura-pecuária-floresta e desenhos de agroecossistemas multifuncionais.
A chefe-geral da Embrapa Semiárido, Maria Auxiliadora Coêlho, ressalta ainda o compromisso da Embrapa em torno da temática. “O Semiárido brasileiro é uma região que já vem sofrendo com os impactos negativos das mudanças climáticas sobre os seus recursos naturais e sistemas agropecuários. Frente a esses desafios, a pesquisa tem tido um papel importante em promover ações para a sustentabilidade da agropecuária regional, a segurança alimentar, a preservação dos recursos naturais e o controle das emissões dos gases do efeito estufa”.
A necessidade de formulação de políticas públicas para incentivar a adoção das tecnologias também foi destacada por Auxiliadora. “O livro faz análises e traz elementos que podem subsidiar a proposição de políticas públicas, na perspectiva de aumentar a resiliência dos sistemas produtivos regionais e a capacidade adaptativa da sociedade e propor novas oportunidades econômicas”, finaliza a gestora.
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