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Nesta quarta-feira (20/01), o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais, localizado em Pedro Leopoldo-MG, completa 38 anos. Neste período o laboratório acumulou resultados positivos que impactaram positivamente a segurança dos alimentos da população brasileira e a economia, garantindo que os produtos agropecuários exportados atendam às exigências de qualidade.
Os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA)são responsáveis por fornecer dados técnicos e resultados de análises laboratoriais, que compõem a tomada de decisão no âmbito da defesa agropecuária. Dão suporte à inspeção e certificação de todos os produtos de origem animal e vegetal consumidos no Brasil e os exportados, além de todos os insumos para a agropecuária. Também atuam no controle de doenças em rebanho, como tuberculose, brucelose, febre aftosa e peste suína.
Além de análise de alimentos de origem animal, O LFDA de Minas Gerais realiza controle de produtos biológicos, como vacinas, antígenos e toxinas; diagnostica doenças bacterianas e virais de importância para a defesa agropecuária nacional e identificação genética animal. Realiza, ainda, análise de sementes, de resíduos e contaminantes em alimentos de origem animal e vegetal que garantem que o produto não faça mal ao consumidor; inspeciona e monitora alimentos para animais, audita laboratórios credenciados entre outras funções.
“Ao longo destes 38 anos o Laboratório cumpriu sua missão de ser excelente na prestação de Serviços Laboratoriais de Defesa Agropecuária, mas não só. Ele foi fundamental em momentos cruciais para a sociedade brasileira, como agora, quando em meio a pandemia passou a realizar exames de Covid-19”, explica a coordenadora do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais, Andréa de Oliveira.
A entidade foi o primeiro laboratório oficial a ser acreditado pelo INMETRO na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17.025, que atesta a excelência de qualidade dos laboratórios. “Nós conquistamos a acreditação em 2009 e desde então a mantemos, o que mostra nosso compromisso com a qualidade técnica do trabalho de análise que é refletido em segurança dos alimentos e manutenção de mercados exportadores”, conta a coordenadora.
Andréa explica que, hoje, a unidade é a única no Brasil a realizar análise para detecção de dioxinas. “Em 2015 a China identificou a presença de dioxinas nas carnes de aves importadas pelo Brasil. Já na época tínhamos condições de realizar a análise, auxiliar nas investigações e identificar o problema que passou a ser solucionado pelas empresas. E seguimos sendo o único laboratório no Brasil a realizar esse tipo de análise, então recebemos amostras de todo o Brasil e as processamos aqui”.
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