Lavoura de feijão aumenta em 12,8% sua produtividade com o uso de fertilizante biológico

A fazenda Santa Fé, em Acreúna (GO), investiu em uma nova tecnologia para aumentar a produtividade e a qualidade de suas safras de feijão carioca

01.03.2018 | 20:59 (UTC -3)
Celia Romano

A fazenda Santa Fé, em Acreúna (GO), investiu em uma nova tecnologia para aumentar a produtividade e a qualidade de suas safras de feijão carioca. O grão, que só é produzido no Brasil, também é o mais consumido nessa região.

Ao aplicar uma dose de 200 kg por hectare de Algen NP Bio (granulado), produto desenvolvido pela Oceana Brasil que contém a alga marinha Lithothamnium, o produtor conseguiu um aumento de sete sacas a mais de feijão por hectare. De forma geral, houve uma elevação de 12,8% na produtividade.

Com tratamento tradicional, o proprietário da fazenda Santa Fé conseguia uma média de 54,77 sacas por hectare; com a tecnologia da Oceana, 61,80 sacas. Este crescimento na produtividade representa um melhor retorno sobre o investimento para o produtor, que viu sua lucratividade aumentar em mais de 13%. Além disso, o estudo feito na fazenda com o Algen NP Bio mostrou um alto vigor nas plantas, que também tiveram um desenvolvimento mais acelerado (fechamento de linhas), em relação a aquelas tratadas com o (MAP).

“O uso de produtos biológicos para a fertilização do solo facilita a entrega dos nutrientes para as plantas, devido à presença de componentes orgânicos em sua estrutura celular” afirma Ricardo Macedo, diretor técnico da Oceana Brasil, especialista doutorado no uso da alga Lithothamnium para a agricultura. “Isso cria um diferencial frente a todas as outras fontes de cálcio disponíveis, garantindo plantas mais saudáveis, safras mais abundantes, e produtos melhores” garante o especialista. 

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

LS Tractor Fevereiro