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O Oceano Pacífico Tropical mostrou condições neutras em setembro, sem a presença de El Niño ou La Niña. Especialistas do Centro de Previsão Climática dos EUA (NOAA) indicam 60% de probabilidade de iniciar novo episódio de La Niña até novembro de 2024. No entanto, há menos confiança do que no mês anterior. E, mesmo se La Niña formar-se, esperam os cientistas que seja um evento fraco.
A La Niña é a fase fria do fenômeno Enso (Oscilação Sul-El Niño), caracterizada por temperaturas de superfície do mar abaixo da média no Pacífico equatorial. O fenômeno afeta a circulação atmosférica global. Altera padrões de chuvas e temperaturas ao redor do mundo. Em setembro, as águas no centro do Pacífico estavam 0,3°C abaixo da média, o que ainda reflete condições neutras. Para que a La Niña seja oficialmente considerada, as temperaturas precisam estar ao menos 0,5°C abaixo da média.
Durante as últimas semanas, algumas partes do Pacífico Central e Leste mostraram águas mais frias que o normal. Houve ventos alísios mais fortes que a média na região, outro sinal típico de La Niña. No entanto, os ventos se enfraqueceram em setembro, permitindo que a superfície oceânica aquecesse levemente, mantendo as condições neutras.
Os modelos climáticos indicavam que La Niña desenvolver-se-ia mais rapidamente após o fim do El Niño de 2023/24. Contudo, pequenas flutuações atmosféricas, como a fraqueza nos ventos alísios, retardaram o início do fenômeno. Embora a previsão do Enso seja confiável em escala sazonal, eventos de curto prazo podem interferir na formação de fenômenos como La Niña.
Mesmo que La Niña ocorra, as chances são de que seja um episódio fraco, com temperaturas no Pacífico entre -0,9°C e -0,5°C. A história climática revela que La Niñas tardias, como a prevista para este ano, costumam ser fracas. Desde 1950, apenas quatro episódios de La Niña formaram-se tão tarde no ano. Todos foram de intensidade fraca ou moderada.
Apesar de ser um fenômeno fraco, a La Niña ainda pode influenciar os padrões climáticos globais, afetando especialmente as previsões de chuvas e temperaturas para o fim do ano e início de 2025. O impacto de um episódio fraco, porém, pode ser inconsistente, deixando espaço para que outros fenômenos climáticos desempenhem papel importante.
A La Niña costuma reduzir as chuvas em algumas regiões do Sul do Brasil, enquanto traz mais umidade para o Norte e o Nordeste.
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