La Niña é confirmada pela NOAA em 2025

Fenômeno deve durar até fevereiro de 2026 e alterar o regime de chuvas no Brasil

10.10.2025 | 17:32 (UTC -3)
Revista Cultivar, a partir de informações da NOAA
Anomalias da temperatura média da superfície do mar (TSM) (°C) para a semana centrada em 1º de outubro de 2025; as anomalias são calculadas em relação às médias semanais do período base de 1991-2020
Anomalias da temperatura média da superfície do mar (TSM) (°C) para a semana centrada em 1º de outubro de 2025; as anomalias são calculadas em relação às médias semanais do período base de 1991-2020

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) confirmou nesta semana a presença do fenômeno La Niña em 2025. O evento, que influencia o regime de chuvas e as temperaturas em diversas regiões do planeta, deve permanecer ativo até fevereiro de 2026, segundo a agência.

De acordo com a NOAA, as condições típicas da La Niña se estabeleceram em setembro de 2025, evidenciadas pela expansão de áreas com temperaturas da superfície do mar (TSM) abaixo da média no Pacífico Equatorial central e oriental. O índice Niño-3.4 - principal indicador do fenômeno - registrou valor semanal de -0,5°C, enquanto outras regiões oscilaram entre -0,1°C e -0,4°C.

Embora o evento ainda seja classificado como fraco, a NOAA alerta que ele pode influenciar o clima global nos próximos meses. No Pacífico Sul e em partes da América do Sul, a La Niña tende a favorecer maior volume de chuvas.

No Brasil, os impactos devem variar conforme a região:

  • Norte e Nordeste podem registrar chuvas acima da média e maior risco de enchentes;
  • Centro-Oeste e Sudeste devem enfrentar tempo mais seco e temperaturas amenas;
  • Já o Sul do país tende a ter redução nas chuvas e risco elevado de estiagem.

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