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A multinacional holandesa Koppert Biological Systems chegou ao Brasil há 10 anos e nesse período cresceu juntamente com a adoção dos biodefensivos pelos agricultores brasileiros. Com um incremento médio de 29% ao ano no faturamento, se tornou líder em participação de mercado, firmando-se como referência em pesquisa e desenvolvimento de produtos biológicos e novas tecnologias do segmento. O faturamento da Koppert do Brasil está estimado em R$ 250 milhões em 2021.
Segundo o diretor comercial da Koppert do Brasil, Gustavo Herrmann, o crescimento da empresa é resultado de um aumento na demanda por defensivos biológicos e de um grande potencial de mercado ainda a ser explorado, juntamente com sua capacidade de evolução. “A empresa vem investindo constantemente na ampliação de sua área produtiva, em pesquisa e desenvolvimento e equipe de vendas. Nos próximos cinco anos, vamos investir aproximadamente R$ 300 milhões em novos produtos, novas plantas fabris (macro e microbiológicos) e contratação de novos colaboradores. Aquisições também estão em nosso radar.”
A expansão da companhia, inclusive, também se deu com a aquisição de outras empresas ao longo desses anos – seis no total. As mais recentes foram a Bug Agentes Biológicos, em 2018, que trouxe os macrobiológicos para o portfólio da Koppert; a argentina Nitrasoil, em 2019, ampliando o mercado para o Cone Sul e a Geocom, no ano passado, incorporando a prestação de serviços de aplicação de biológicos ao pacote de soluções oferecido aos produtores.
“Nossa história praticamente começou com a aquisição da Itaforte Bioprodutos, em 2012, quando tínhamos 40 funcionários e três produtos em nosso portfólio. Agora, uma década depois, temos duas unidades fabris, 400 funcionários espalhados pelo país e 23 produtos biológicos à disposição de nossos clientes”, conta o diretor industrial da Koppert do Brasil, Danilo Pedrazzoli.
O trabalho desenvolvido pela companhia auxiliou na adoção do manejo integrado de pragas e do controle biológico no Brasil, que hoje é um mercado em franca expansão, se consolidando cada vez mais como uma alternativa rentável, produtiva e sustentável para o agronegócio nacional. De acordo com dados da Croplife Brasil, o mercado de produtos biológicos deve atingir R$ 3,7 bilhões no Brasil em 2030, um crescimento de 107% em comparação com a previsão de vendas para 2021. Apenas na última safra, seu uso atingiu uma área 20% maior que na anterior.
De olho no futuro, a Koppert, em parceria e investimento conjunto de R$ 40 milhões, com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), inaugurou no ano passado o SPARCBio (São Paulo Advanced Research Center for Biological Control), com o objetivo de desenvolver um novo modelo de manejo integrado de pragas e doenças para a agricultura tropical. “No SPARCBio, cerca de 50 pesquisadores, de diversas universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior, desenvolvem pesquisas voltadas à prospecção de novos agentes de controle biológico”, explica Pedrazzoli.
Também no ano passado, a Koppert lançou o Gazebo, primeiro hub de inovação do agronegócio especializado em tecnologias voltadas para o controle biológico do país. “O hub hospeda agtechs e iniciativas de inovação que contemplam ferramentas para a correta adoção dos biodefensivos na agricultura. A Koppert atuará no Gazebo com mentoria, desenvolvimento de planos de negócios, funding e testes de conceito das soluções aplicadas ao controle biológico, validando as tecnologias no campo”, orienta Herrmann.
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