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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê um cenário de contrastes climáticos no Brasil entre os dias 30 de dezembro de 2025 e 5 de janeiro de 2026, com destaque para chuvas volumosas no Sul e no Centro-Oeste e a configuração de uma onda de calor em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste durante a virada do ano.
No Sul do país, a aproximação recorrente de sistemas frontais e a atuação do jato de baixos níveis devem provocar chuvas intensas até o dia 3 de janeiro, principalmente no norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no leste do Paraná, onde os acumulados podem superar os 150 milímetros em sete dias. Dois episódios de chuva mais significativa são esperados: um no início da semana e outro no dia 2 de janeiro. Já no centro-sul do Rio Grande do Sul, o tempo tende a permanecer mais firme, com umidade relativa mínima em torno de 35% durante as tardes.
Na Região Centro-Oeste, o destaque é para o oeste do Mato Grosso e Goiás, especialmente no norte goiano, onde os volumes acumulados de chuva podem ultrapassar os 200 milímetros, com intensificação a partir do dia 3 de janeiro. Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul deve registrar um período mais seco, com acumulados abaixo de 50 mm e umidade relativa mínima inferior a 30% em áreas do oeste do estado.
No Sudeste, a primeira metade da semana será marcada por tempo mais seco, temperaturas elevadas e baixa umidade do ar, em razão da atuação de uma alta anômala em médios e altos níveis da atmosfera, que dificulta o avanço de frentes frias. Esse padrão favorece a ocorrência de uma onda de calor, com máximas que podem alcançar 39 °C em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, valores mais de 5 °C acima da média climatológica. A partir da segunda metade da semana, a formação de um canal de umidade deve favorecer o retorno das chuvas, a redução das temperaturas e o aumento da umidade na região.
No Norte do país, as chuvas se concentram principalmente no Amapá, Amazonas, Rondônia, sul do Pará e Tocantins, influenciadas pela disponibilidade de calor e umidade e pela aproximação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Nessas áreas, os acumulados podem variar entre 80 e 100 mm em sete dias. Apesar disso, o norte do Pará e Roraima devem enfrentar períodos mais secos, com umidade relativa mínima em torno de 35%.
Na Região Nordeste, o início da semana será influenciado pela atuação de um vórtice ciclônico de altos níveis (VCAN), com previsão de pancadas de chuva no Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e sertão pernambucano, algumas acompanhadas de trovoadas. No restante do Sertão, a tendência é de baixa umidade, com índices abaixo de 30%. As temperaturas seguem elevadas, com máximas próximas de 40 °C no Sertão, especialmente em Pernambuco e Alagoas.
Além das chuvas, o Inmet chama atenção para o predomínio de temperaturas elevadas em grande parte do país durante a segunda semana do verão. O evento de onda de calor deve atingir áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, enquanto as menores temperaturas estão previstas para regiões serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, onde os termômetros podem marcar menos de 12 °C ao amanhecer no fim de semana.
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