Anec divulga balanço do desempenho das exportações brasileiras de grãos em março
No acumulado do ano, as exportações de soja somam um volume de 18.3 milhões de toneladas
A lima ácida Tahiti não é resistente ao greening (huanglongbing/HLB) e também sofre com os efeitos da doença mais devastadora da citricultura. De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Silvio Lopes, o aumento dos sintomas da doença na copa desta espécie de citros é um pouco mais lento do que na laranja, mas evoluem com o passar do tempo e provocam prejuízos.
“Não existe tanta queda de fruto como na laranja, mas elas ocorrem e causam perdas. Os frutos são menores e não são aceitos para comércio”, diz.
Além disso, os estudos confirmaram que o inseto pode transmitir a bactéria de uma espécie de citros para outra tornando ainda mais necessária a erradicação das plantas doentes. “É importante controlar o inseto vetor [psilídeo Diaphorina citri] com o mesmo rigor em laranja e em limão”, reforça Lopes.
Uma pesquisa do Fundecitrus está avaliando a influência do greening na produtividade das plantas de limão Tahiti. Os resultados iniciais mostraram que no primeiro ano de contaminação as árvores da variedade ficam com 10% de sintomas na copa e no terceiro ano esse número cresce para 30%.
As análises também identificaram que quando a planta está com 10 a 20% da copa com sintomas, há uma perda de 20% na produtividade e quando os sintomas aumentam para 50% a produtividade cai pela metade. Já com as plantas de laranja, com 20% de sintomas na copa, a produtividade cai 30% e com 50% a queda é de 60%.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura