Greening - Fundecitrus alerta: chuvas e brotações aumentam reprodução de psilídeo

01.10.2009 | 20:59 (UTC -3)

A estação das flores chegou e, com ela, um alerta: é preciso redobrar os cuidados nos pomares, pois o período é propício para o aumento da população do inseto vetor do greening, o psilídeo Diaphorina citri.

Para informar os citricultores sobre o controle do vetor, o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) montou uma campanha de conscientização em todo o parque citrícola do Estado de São Paulo. Até o final de outubro, serão distribuídos 20 mil folhetos explicativos e divulgados mais de cinco mil anúncios radiofônicos em 50 municípios nos quais a incidência do greening é alta.

Nesta época do ano, o aumento das chuvas e das brotações incita a reprodução do inseto. Estes, atraídos pelos fluxos vegetativos aumentam sua população e, normalmente, atingem o pico populacional no final da primavera ou no início do verão, entre novembro e janeiro. As informações são do pesquisador do Fundecitrus, Pedro Takao Yamamoto.

"A hora de conter o vetor é agora. O controle na primeira brotação evita o aumento populacional do inseto e deve ser intensificado nas estações mais quentes do ano", afirma. Segundo Yamamoto, em virtude das chuvas precoces, a proliferação do inseto pode ser antecipada e, com isso, o minucioso monitoramento também.

O constante monitoramento do psilídeo nos pomares deve ser realizado por meio de armadilhas adesivas verdes ou amarelas posicionadas em pontos estratégicos das propriedades (monitoramento de entrada, movimento e ação do inseto). E também pela observação das brotações pelos pragueiros que devem vistoriar de três a cinco ramos novos por planta, observando a presença de ovos, ninfas e adultos. De acordo com Yamamoto, o inseto só se contamina quando suga plantas doentes e, por essa razão, todas as árvores com greening devem ser erradicadas de imediato. Quanto mais tempo o psilídeo permanecer sugando uma planta, maior a chance de adquirir a bactéria do greening.

A pulverização (inseticidas sistêmicos e de contato) é recomendável e evita, desta maneira, a dispersão do inseto dentro do pomar e, consequentemente, a transmissão da doença para plantas sadias.

Raquel Rodrigues

Com Texto Comunicação Corporativa

(16) 3324-5300

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