​Fungicida tem registro estendido à cultura do milho

Tecnologia com diferentes mecanismos de ação é recomendada no controle de doenças importantes e na realização do manejo de resistência a fungicidas

20.02.2017 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

A australiana Nufarm anuncia que obteve nos últimos dias, junto aos órgãos reguladores brasileiros, a extensão de registro do fungicida Rivax. O produto recebeu autorização para controle da Mancha-foliar, doença também conhecida como Helmintosporiose. De acordo com a empresa, Rivax é um fungicida sistêmico, preventivo e curativo, composto por dois mecanismos de ação e recomendado também para a prática do manejo de resistência a fungicidas.

Segundo o engenheiro agrônomo Murilo Borges, gerente de fungicidas da Nufarm, o agroquímico Rivax conta com modo de ação sistêmico e transfere boa relação custo-benefício ao controle das principais doenças foliares da cultura do milho.

“Trata-se de uma tecnologia protetiva de eficácia comprovada, cujo conceito-chave é a proteção do milho durante todo o ciclo da cultura, na safra de verão ou na safrinha", ressalta Borges.

Para o agrônomo da Nufarm, as doenças foliares demandam vigilância por parte do produtor, principalmente nos plantios realizados no período de novembro a março. “Uma lavoura atingida por essas doenças sofre perdas pela redução da área fotossintética, decorrente das lesões. Há ainda a perda de qualidade dos grãos, ante o surgimento dos chamados 'grãos ardidos'", explica Borges.

Ele assinala ainda que frente ao desafio de alcançar uma produtividade cada vez maior, em um mercado de competitividade crescente, o agricultor deve priorizar o emprego de tecnologias que proporcionem uma relação custo-benefício mais favorável na busca pela rentabilidade. “Esse fungicida certamente despontará na cultura de milho como uma ferramenta tecnológica importante e de custo atrativo", reforça Murilo Borges.

“Antes da obtenção do registro para milho, o fungicida Rivax tornou-se conhecido dos produtores por sua eficácia no controle de doenças da soja e do feijão", finaliza o agrônomo.

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