Previsão climática do Inmet mostra como ficarão as chuvas e temperaturas até abril de 2022
Para a agricultura, essa previsão significa um período maior de preparação entre o plantio de culturas, evitando riscos e aumentando a produtividade
A FMC lançou nesta sexta-feira (19/11) o projeto Colhendo Histórias, voltado à cultura do algodão no Brasil. A empresa percorreu mais de 100 quilômetros para compilar em aproximadamente 300 horas de gravação em vídeo as vivências de 26 famílias de cotonicultores, além de depoimentos de pesquisadores e consultores ligados ao setor.
“Nossa ideia é de deixar um acervo que resgate a história da expansão do algodão, as vitorias, lutas e percalços dessas pessoas que se dedicam ao setor, até chegar a esta fotografia de pujança da cultura atual”, explica a diretora de marketing Brasil da FMC, Daniela Tavares.
A história do algodão no Brasil se confunde também com a própria história da companhia, líder no controle de pragas como o bicudo. “Na década de 1990 lançamos um produto que ajudou a controlar o pulgão, principal desafio naquele momento. No final dessa mesma década criamos o Clube da Fibra e ajudamos a construir a Abrapa. No início dos anos 2000 tivemos papel importante no avanço das exportações e na divulgação do algodão brasileiro ao mercado asiático. E em 2016/17 nos engajamos na campanha Sou Algodão, da Abrapa”, relembra o gerente de cultura de algodão da FMC, Fábio Lemos.
Com mercado aquecido e boas cotações, a cultura do algodão tem estimava de aumento de 13% na área plantada, que tende a alcançar algo em torno de 1,53 milhão de hectares. A expectativa é de 2,7 milhões de toneladas, sendo 25% para o mercado interno e 75% para exportações. O mercado asiático é o principal destino do algodão brasileiro.
Quarto maior cultivo de faturamento da indústria no Brasil, o algodão detém uma boa fatia do portfólio da FMC, especialmente em inseticidas, além herbicidas e fungicidas. Até 2018 a companhia pretende trazer ao mercado 17 novos modos de ação para atender algodão, soja e milho.
Para a próxima safra a empresa trabalha com o lançamento de um herbicida pré emergente, contra capim pé de galinha. O produto, líder em cana-de-açúcar passará a ser utilizado também em algodão. Outra novidade fica por conta de um produto biológico, contra doenças como mofo branco.
Outro segmento foco da FMC se encontra em agricultura de precisão, através da plataforma digital Arc, utilizada inicialmente na previsão de infestações de pragas e aplicação de inseticidas, que passará a ser utilizada também como ferramenta para o manejo de doenças.
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