Consórcio Antiferrugem atualiza ferramentas digitais de monitoramento da ferrugem da soja
O mapa de dispersão traz agora opções de filtro para cada ocorrência (soja voluntária, soja comercial, presença de esporos ou unidade de alerta)
O Manejo Integrado de Pragas e Doenças consiste na adoção de medidas que visam manter pragas e patógenos abaixo do nível de dano econômico, por meio de tecnologias que não irão eliminar as pragas por completo, mas sim reduzir a população destes patógenos para abaixo do nível de controle; com essas medidas de combate às ameaças fitossanitárias, têm-se ganhos em sustentabilidade da produção agrícola.
“É uma realidade que já está acontecendo. Podemos ver esse manejo com os condicionadores de solo, que melhoram o ambiente do solo, a relação solo-planta e a própria nutrição foliar, auxiliando a planta a estar mais resistente ao ataque de pragas. É uma prática cada vez mais adotada, pois observam-se muitos benefícios no dia a dia o que levará, consequentemente, a uma maior produtividade”, comenta Josué Fogaça, coordenador de desenvolvimento de mercado da Fertiláqua.
A cada safra, o produtor tem a percepção de que mais ferramentas de manejo são importantes, não apenas com o uso dos fungicidas. É importante ter uma planta mais nutrida, em uma melhor condição do ambiente, para se manter viva em relação a doenças de solo; a questão operacional de alguns produtos, em relação a condição da calda em misturas com outros princípios ativos; e a própria resistência dos principais patógenos às principais moléculas do mercado; tudo isso impacta na sanidade das plantas e na produtividade final.
A eficiência do manejo de pragas e doenças depende muito do nível técnico do produtor, ou do consultor que o auxilia no manejo da lavoura para adotar ou não as opções de manejo do mercado. “Manejar doenças não é apenas combater os patógenos após se instalarem ou com aplicações preventivas de fungicidas, é dar condições favoráveis a planta, seja com manejo cultural, manejo de solos ou fornecimento de nutrientes importantes que atuam na defesa vegetal ou na sua maior resistência”, explica o Fogaça.
A aplicação de defensivos com maior assertividade deve ser feita utilizando bons equipamentos e respeitando fatores importantes da Tecnologia de Aplicação (bicos, horário, condições climáticas, adjuvantes), além da rotação de moléculas, protetores, indutores de resistência, dentre outros, para assim obter mais eficiência dos produtos químicos e, consequentemente, combater as pragas e doenças.
“A visão do produtor deve ser sustentável, manejando todo o sistema (solo-raiz-parte aérea) adotando as diversas ferramentas, dando condições de maior resistência a planta. Este deve ser o caminho; e, alguns produtores mais técnicos, já têm percebido e iniciado a adoção a esses métodos e a esse tipo de manejo”, conclui o coordenador.
Mais informações sobre produtos e soluções para manejo no website www.fertilaqua.com.
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