Alfaces hidropônica e convencional se valorizam na CEAGESP
As chuvas prejudicaram a qualidade de parte das alfaces de cultivo convencional, causando queima de miolo e mela
A popularização da irrigação por pivô central está fazendo a diferença no que diz respeito à produtividade das lavouras por todo o Brasil. No caso específico da cana-de-açúcar, cada vez mais produtores – e usinas – se mostram impressionados com o potencial da irrigação como uma ferramenta que garante a segurança da safra e potencializa os resultados na colheita.
“A Valley tem registrado um crescimento impressionante nos últimos anos, tanto que criou um departamento específico para atender o setor e mais: revolucionou com a forma de negociação de aluguel por milímetro irrigado. A procura é cada vez maior e, por isso, acreditamos em um grande avanço neste 2019”, afirma o gerente de contas para Mercado de Cana no Brasil e América Latina da Valley, Vinícius Maia.
O aumento na produtividade registrado por produtores de todo o país com a irrigação através do pivô é o pilar para essa previsão otimista. Segundo o representante da Pivot, revenda Valley na região de Goiás, Leonardo Jacinto, este resultado tranquiliza os investidores.
“Os produtores de cana que não utilizam irrigação estão acostumados com um rendimento de 60 a 80 toneladas por hectare. Muitos não acreditam quando escutam que esse número pode subir para 140, 150, ou mesmo 180 toneladas por hectare. Mas, o fato é que a irrigação por pivô consegue, sim, ter esse efeito multiplicador. A cana precisa mudar, senão, o lucro vai continuar baixo. É um potencial que está começando a ser explorado”, avalia Leonardo.
E não é só em Goiás que se percebe o potencial da cana irrigada. Em Bebedouro (SP), a empresa Coopercitrus que representa a Valley tem o setor de cana-de-açúcar como o principal em termos de volume de faturamento. Para o diretor, Rubens de Brito Mendes, a irrigação vai trazer boas surpresas em 2019.
“Acompanhando os produtores de cana, é perceptível que eles vêm fazendo grandes investimentos em tecnologia, com o objetivo de aumentar a produtividade. De acordo com o que se vê no mercado, o próximo passo é um salto na utilização da irrigação. Como líder no mercado do pivô central, a Valley desempenhará um papel muito importante nesse contexto”, comenta Rubens.
No Nordeste, a realidade é semelhante, com previsões de mais investimentos na cana irrigada este ano. De acordo com o representante da empresa Asbranor, revenda Valley em Pernambuco, José Ary Lavôr de Lima, o cenário econômico vai permitir uma proliferação do pivô central nas lavouras de cana. “Recentemente, o setor sucroalcooleiro sofreu bastante com o ajuste de preços relativos ao álcool e dos combustíveis. No entanto, estamos esperançosos de que o valor do etanol no futuro próximo leve a mais investimentos na irrigação, aumentando a produtividade. A irrigação já é uma ferramenta essencial em regiões com clima semiárido, como aqui no Nordeste, por isso, é algo que os produtores locais já conhecem e sentem vontade de desenvolver. Cerca de 70% da área cultivada do Nordeste são irrigados”, explica.
Também se referindo a 2019, a empresa de Marlon Fedrizzi, no Mato Grosso, planeja o desenvolvimento de projetos de irrigação com pivôs Valley em duas usinas do Estado. O intuito é promover a popularização do equipamento de irrigação, a partir dos resultados obtidos nesses projetos.
“A eficiência do pivô é maior do que a do aspersor, que é a forma de irrigação dominante por aqui. Os produtores estão começando a entender essa diferença: a energia elétrica é mais barata do que o óleo diesel, então, o pivô ainda contribui para uma diminuição das despesas, mantendo, ao mesmo tempo, a produtividade em níveis superiores”, afirma Marlon.
A facilidade de acesso aos equipamentos de irrigação é um pilar importante de sustentação e incentivo aos novos investimentos. A nova modalidade de aluguel de pivôs, o Valley Rental, mostra um potencial muito interessante para o próximo ano, de acordo com o representante da revenda Brasmáquinas, em Minas Gerais, Paulo Maeno.
“Trata-se de uma opção interessante para o produtor que não tem condições de comprar um pivô central, mas que precisa da irrigação para sobreviver. Aqui, ficamos, pelo menos, 8 meses sem chuva, por isso, a irrigação é absolutamente fundamental. Não há como conduzir a lavoura sem ela, e os benefícios que a irrigação traz são inegáveis”, finaliza Paulo.
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