Cooperativas agropecuárias gaúchas faturam R$ 25,4 bilhões em 2018
Segundo a FecoAgro/RS, crescimento foi de 25,25% em relação à 2017 enquanto resultados fecharam em R$ 638,9 milhões
O baixo custo de sementes do milho variedade IPR 164, desenvolvido pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), vem chamando a atenção de produtores interessados em plantios com baixo uso de tecnologia ou em condições climáticas que não permitem aproveitar todo o potencial genético dos híbridos, como se dá na segunda safra.
A aquisição de material propagativo pode representar mais de 20% do investimento na formação de uma lavoura, de acordo com o pesquisador Deoclécio Domingos Garbuglio.
IPR 164 se destaca também pela produtividade, considerada alta para um milho variedade. Tem ainda moderada resistência às principais doenças, boa tolerância ao acamamento e ao quebramento e produz espigas com excelente empalhamento, de acordo com Garbuglio.
Já a cultivar de milho branco IPR 127, um híbrido simples, foi desenvolvida com o objetivo de atender produtores interessados em produzir para o mercado de canjica, fubá, amido e farinha.
Tem ciclo precoce e boa tolerância ao acamamento e ao quebramento do colmo. Os grãos, do tipo duro, são muito valorizados pelo alto rendimento no processamento na indústria, aponta Garbuglio.
No aspecto comercial, em alguns anos o milho branco pode alcançar preço até 100% superior ao grão amarelo. Mas o pesquisador alerta que é um produto de nicho, e, por isso, o produtor interessado nesse mercado deve assegurar o escoamento de sua produção antes mesmo de iniciar plantio.
As cultivares IPR 164 e IPR 127 podem ser cultivadas tanto na primeira como na segunda safra, dependendo da região produtora.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura