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“Sistema de tomada de decisão para requeima e septoriose” é o eixo norteador das discussões do I Encontro Técnico em Tomate para Mesa no Cerrado, que ocorre no dia 06 de dezembro de 2018, no Auditório Roland Vencovsky da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Uma ação conjunta entre a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) e a Universidade Federal de Goiás, o evento vai contar com relatos sobre pesquisas e experimentos de combate às doenças de requeima e septoriose no tomateiro em outras regiões do Brasil. Este é o caso, por exemplo, do pesquisador Walter Becker, que vai expor a experiência de Santa Catarina no “Sistema Epagri”.
Ainda na programação, destaque para a apresentação da doutoranda Mila Crysthyan Ribeiro (UFG) dos resultados da pesquisa desenvolvida na Embrapa Hortaliças com essas doenças. Com o trabalho “Avaliação de sistema de alerta fitossanitário de mancha de septória em tomateiro de mesa em Goiás”, a estudante, orientanda do pesquisador Valdir Lourenço Júnior, recebeu da Associação Brasileira de Horticultura (ABH) o prêmio de melhor trabalho na categoria apresentação oral durante o 55º Congresso Brasileiro de Olericultura, realizado em agosto último.
Doenças
A importância do evento pode ser medida a partir da relevância das duas doenças – requeima e septoriose - para a tomaticultura, já que uma vez instaladas são de difícil controle.
Causada pelo fungo Phitophthora infestans, a requeima é bastante agressiva, podendo devastar lavouras inteiras de tomate em curto espaço de tempo. A alta variabilidade do fungo, no qual já foram identificadas diversas raças fisiológicas, representa uma dificuldade a mais para o desenvolvimento de cultivares de tomate com níveis satisfatórios de resistência à doença.
Não menos agressiva, a septoriose ou mancha-de-septória tem como patógeno o fungo S. lycopersici e ocorre em quase todas as regiões produtoras de tomate de mesa e também industrial.
De acordo com o pesquisador Valdir Lourenço Júnior, “o desenvolvimento de variedades resistentes e/ou tolerantes pode funcionar como uma importante ferramenta dentro de um contexto global de manejo integrado que, entre outras práticas culturais, inclui controle biológico, rotação e sucessão de culturas não hospedeiras do patógeno para reduzir os danos causados pela septoriose”.
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