Implantação das culturas de verão avança no Rio Grande do Sul
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Dos grandes aos pequenos produtores nacionais, há empresas de agronegócio atendendo diferentes mercados para exportar seus produtos. É o caso do Café da Condessa, marca de café especial, produzido no Sul de Minas Gerais, entre 1.000 e 1.250m de altitude. Diferentemente de outros produtores, que exportam grãos crus, o Café da Condessa vende o café torrado, em grãos e moído, cujo sabor único traz nuances de caramelo e amêndoas em seu retro gosto.
A fundadora da empresa, Maria Carolina Freire Roberto de Lima, afirma que seu produto tem características únicas. “Eu poderia exportar o grão cru, mas o grão cru não é o café especial, não traduz o que é o café brasileiro, que precisa ser torrado e ter as qualidades únicas de quando é produzido aqui. Além disso, eu cuido da sustentabilidade e da responsabilidade social da minha produção porque, para o meu cliente, seja brasileiro ou estrangeiro, faz sentido comprar o café especial direto do produtor nestas condições. E nós precisamos fazer sentido para o nosso cliente”, diz.
A empresa exportou seus primeiros lotes para o Chile e, após a experiência, foi chamada pela ApexBrasil para participar do programa Design Export, para reformulação de embalagem e estratégia de branding. Desde então, o Café da Condessa ganhou premiações nacionais e internacionais de design e também exportou seu produto, de forma personalizada, para clientes no Oriente Médio.
Segundo a empresária, o apoio da ApexBrasil foi um divisor de águas. “Eu já tinha exportado de forma autônoma e ser chamada para o Design Export foi como uma chancela recebida da Apex de que minha empresa era exportadora”, relembra.
Ainda que os negócios on-line tenham prosperado durante a pandemia, o contato direto com empresas e produtores, em qualquer setor, fortalece a sensação de segurança e credibilidade. Por esta razão, as ações de promoção comercial da ApexBrasil incluem a participação ativa em feiras, rodadas de negócio, eventos internacionais e de compradores. Somente em 2022, a ApexBrasil apoiará o setor de agronegócio e de alimentos e bebidas em todo o mundo em 41 eventos no total.
Entre 15 e 19 de outubro, por exemplo, em parceria com 11 entidades e associações setoriais, a ApexBrasil está levando 85 empresas brasileiras para a SIAL Paris, um dos eventos mais tradicionais desta rede global de feiras da indústria alimentícia, com edições em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, China, Índia, Indonésia e França. Conhecida como uma plataforma de negócios e networking, a SIAL Paris é considerada referência mundial para representantes dos setores de alimentos e bebidas, varejo e hotelaria, e do agronegócio. Os participantes brasileiros, que representam diversos setores do agro nacional e da indústria de alimentos e bebidas, irão expor seus produtos no 1,6 mil m2 do total de área reservada para as parceiras da ApexBrasil.
Uma delas é a Beatrice Peanuts, produtora e comercializadora de amendoins, que iniciou sua trajetória em 1980, com as plantações dos sócios fundadores em Tupã, no interior de São Paulo. A empresa foi constituída em 1993 e, seis anos depois, introduziu novas espécies para cultivo do melhor amendoim e, desde então, aposta fortemente em tecnologia, inovação, seja na cultura ou no processamento dos grãos. Atualmente, é responsável pela produção de 18 mil toneladas de amendoim de alta qualidade por ano. A empresa possui certificações Halal e Kosher, selos que qualificam a produção segundo as regras muçulmanas e judaicas, imprescindíveis para quem deseja exportar para os países árabes e para Israel. Também possui as certificações BRCGS e SMETA que garantem a qualidade do produto, bem como a sustentabilidade e a responsabilidade social em toda a sua cadeia de produção.
Segundo o CEO da Beatrice, Pablo David Rivera, “as certificações ajudam a fechar negócios internacionais, pois os compradores ficam seguros de que o alimento vem rastreado desde o campo, além do compromisso com a qualidade, com a sustentabilidade e a responsabilidade social por parte do produtor”. Atualmente, 90% da receita da Beatrice vem das exportações, sendo que a empresa é responsável por cerca de 25% de todo o amendoim exportado pelo Brasil e de 50% do grão brasileiro que chega à Europa.
A Beatrice começou a exportar em 2015 e, no ano seguinte, contou com o apoio da ApexBrasil para ir à Prodexpo, a maior feira de alimentos e bebidas da Rússia. A partir de então, a empresa tem participado das missões comerciais em todos os continentes. Para a SIAL Paris os planos são aumentar sua entrada nos mercados europeu, do Norte da África e da Ásia, que também têm presença certa no evento.
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