Sicredi disponibiliza R$ 50,6 bilhões para safra 2022/2023
Expectativa é realizar cerca de 272 mil operações de fomento ao agronegócio no novo ciclo
Desde 1º de julho, a Embrapa Cocais tem novo chefe-geral: o pesquisador Marco Aurélio Delmondes Bomfim, selecionado por meio do processo de recrutamento e seleção restrito aos empregados efetivos da Embrapa e conduzido pela Diretoria Executiva da Empresa. Entre os critérios exigidos para o cargo, destacam-se a reconhecida competência técnico-científica, gerencial e administrativa para o fortalecimento da meritocracia institucional e o alinhamento estratégico com o modelo de governança da Embrapa.
Para esse ciclo de gestão na Empresa, Marco Bomfim destacou algumas das premissas com as quais construirá, com o protagonismo da Embrapa Cocais e em parceria com instituições público e privadas do estado, um ambiente de pesquisa e inovação maranhense arrojado e de resultados.
Valorização de todo o potencial do Estado do Maranhão com foco em inclusão e sustentabilidade. Em ambos os principais biomas que formam o estado - Amazônia e Cerrados (Matopiba), há desafios e oportunidades tanto para apoiar a agricultura familiar na melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do estado, quanto para a agricultura e pecuária de maior escala, importantes para o Produto Interno Bruto – PIB. “O Maranhão é um estado de grande dimensão territorial, é a quarta economia do Nordeste e tem a maior participação, entre os estados brasileiros, da agricultura no PIB, detendo mais de 30% da maior fronteira agrícola do país - o MATOPIBA, onde precisamos apoiar o desenvolvimento de uma agricultura de baixo impacto ambiental. Por outro lado, não podemos descuidar do desenvolvimento inovações sociais e tecnológicas de alto potencial de inclusão produtiva e promotora do desenvolvimento, para diminuir a pobreza rural no estado, que é a maior do país”.
Agenda de entregas em conexão com setor produtivo. O foco da agenda de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia, segundo o chefe-geral, será definido a partir de uma escuta ativa das demandas do setor produtivo, para definir as prioridades do Plano Estratégico da Embrapa Cocais. “As demandas devem orientar não somente a agenda da Unidade, mas também da rede de Instituições de Ciência e Tecnologias (ICTs), que será estimulada na perspectiva do ecossistema de inovação maranhense”, adianta o novo chefe.
Cooperação e aliança com parceiros-chave. Uma das metas mais ousadas da nova gestão é inovar na forma de atuação da Unidade, tornando a Embrapa Cocais uma célula de inovação corporativa, atuando em rede, no ecossistema de inovação maranhense para o desenvolvimento de pesquisa e inovação agropecuária, bem como cumprindo um papel estratégico para o setor produtivo, visibilizando as demandas e apoiando a formulação de políticas públicas. “Criar sinergia a partir das fortalezas de cada um dos parceiros (conhecimento e infraestruturas físicas já existentes - como laboratórios e campos experimentais) e mobilizar a expertise de toda a Embrapa Brasil. Vamos trabalhar para criar um ambiente de ciência e inovação poderoso para o estado", almeja o gestor.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (1995), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2000), Doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e Pós-Doutorado pelo International Center for Agricultural Research in the Dry Areas - ICARDA em Aleppo, na República da Síria (2008) e pela Texas A&M University, College Station-Texas-USA (2012).
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