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Os principais resultados obtidos com as novas metodologias adotadas para o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) serão apresentados em Campinas (SP), de 21 a 23 de novembro, durante um workshop que a Embrapa Informática Agropecuária sedia. Pesquisadores, técnicos e lideranças setoriais que atuam no tema vão discutir critérios técnicos validados para diversas culturas em diferentes regiões do País, além de demandas do setor de gestão de riscos, entre outros temas.
O novo Zarc da uva é um dos assuntos em destaque no evento técnico. No dia 21, o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho Marco Conceição, que coordenou as atualizações para a cultura, vai apresentar os critérios usados para o estado de São Paulo. “A metodologia utilizada leva em consideração as características do clima, do solo e da cultura, e busca quantificar os riscos climáticos que podem ocasionar perdas na produção nas diversas regiões vitícolas brasileiras”, afirma o coordenador. O evento também vai contemplar a validação da proposta junto aos técnicos e representantes do setor produtivo do estado.
As primeiras portarias do Zarc Uva, publicadas para a safra 2005/2006, abrangiam os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Pernambuco, com critérios específicos para cada estado. Já a nova versão desse zoneamento unificou os critérios apresentados. “A partir das diferentes variáveis, foram considerados como principais riscos climáticos as ocorrências de geadas e secas, padronizando assim, os índices climáticos para todo o Brasil”, explica Conceição.
Outras culturas que foram reavaliadas, ou que tiveram suas metodologias de zoneamento aperfeiçoadas, também serão tema do workshop. Entre elas estão: amendoim, banana, cacau, feijão Phaseolus, palma forrageira e soja. Após a validação da proposição elaborada pela Embrapa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fará a publicação oficial em portarias no Diário Oficial da União (DOU). O coordenador geral do Zarc na Embrapa e pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, José Eduardo Monteiro, esclarece que os novos resultados vão ser consolidados em um relatório, que será enviado ao Mapa para publicação no DOU, até o final deste ano.
Uma inovação que será apresentada no evento é o primeiro Zoneamento Agrícola de Risco da Produtividade Climática (Zarp), para arroz irrigado no Rio Grande do Sul, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Embrapa, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e já publicado pelo Mapa. O Zarp arroz irrigado é gerado a partir do SimulArroz, um modelo ecofisiológico baseado em processos, que simula o desenvolvimento, o crescimento e a produtividade de arroz nos sistemas de irrigação por inundação, praticado no estado do Rio Grande do Sul. Esse tipo de zoneamento, além de incorporar com maior precisão um maior número de variáveis climáticas, abre possibilidades para gerar zoneamentos de risco para diferentes expectativas ou produtividades esperadas.
Outra novidade é a metodologia de Zarp para bovinocultura de corte, desenvolvida pela Embrapa Informática Agropecuária e pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP). O Zarp bovinocultura de corte é gerado a partir de um modelo de produtividade de pastagens associado a um modelo de orçamentação forrageira, permitindo estimar o risco para diversas combinações entre níveis de taxa de lotação máxima e suplementação alimentar.
Zarc
O Zarc é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, que orienta o produtor rural sobre a melhor época de plantio e semeadura das culturas, visando reduzir perdas agrícolas. Desenvolvido para oferecer mais segurança e eficácia ao trabalho dos produtores rurais, busca prever a possibilidade de haver danos em plantios agrícolas devido a condições climáticas e geográficas, considerando data ideal para semeadura com baixo risco climático, cultivares adaptadas à região e tipo de solo para o cultivo. O sistema gera calendários de plantio e uma relação de municípios que indicam quando e onde uma determinada cultura terá maiores chances de sucesso.
Atualmente o zoneamento é feito para 44 espécies e sistemas de produção vegetais no Brasil. Para se modernizar e aumentar a eficácia, o programa recebe periodicamente uma revisão de seus suportes tecnológicos, informações e metodologias. O aperfeiçoamento constante combina o uso de ferramentas computacionais avançadas e conhecimentos técnico-científicos acumulados em várias instituições e em publicações especializadas, nacionais e internacionais. “São levados em consideração dados como precipitação, temperatura e consumo hídrico para aumentar a chance de êxito nas culturas analisadas”, conta o pesquisador Aryeverton Fortes de Oliveira, da Embrapa Informática Agropecuária.
Participam do workshop, como palestrantes, representantes do Mapa, Banco Central, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg). Ainda estarão presentes empregados das seguintes Unidades da Embrapa: Acre, Algodão, Amapá, Arroz e Feijão, Cerrados, Clima Temperado, Florestas, Informática Agropecuária, Meio-Norte, Milho e Sorgo, Pecuária Sudeste, Soja, Solos, Pesca e Aquicultura, Semiárido, Tabuleiros Costeiros, e Uva e Vinho.
Serviço: O que: Workshop de Resultados do Novo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc)
Quando: 21/11, das 14 às 17h, 22/11, das 8h30 às 17h, e 23/11, das 8h30 às 13h
Local: Embrapa Informática Agropecuária, Avenida André Tosello, 209, campus da Unicamp, Campinas, SP
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