Produtores gaúchos planejam safra de trigo
Cultura do trigo está em entressafra no Rio Grande do Sul; produtores se mobilizam para dar prosseguimento ao planejamento da cultura
No dia 24 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Milho. A data homenageia uma das culturas mais importantes do país, e um dos alimentos mais consumidos no mundo.
Até março deste ano, segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil exportou 294,5 mil toneladas de milho. Mesmo sendo um número expressivo, o volume é 28% menor se comparado ao exportado no mesmo período do ano passado.
Baseado nessas informações, a Fertiláqua separou quatro dicas para o sucesso na produção do milho. O objetivo é evitar a perda do produto e aumentar a rentabilidade do produtor.
Para Eduardo Cancellier, coordenador de desenvolvimento de mercado da Fertiláqua, os pontos cruciais para atingir elevados rendimentos na lavoura de milho, mas sem deixar de lado a sustentabilidade são:
Usar bioestimulantes eficazes, sejam de solo (pulverizado em área total ou em sulco plantio) ou no tratamento de sementes, para estimular a planta a estabelecer um sistema radicular agressivo, com raízes mais profundas e ramificadas. Este é um importante fator para tornar as plantas mais resistentes aos veranicos, pois buscam água em profundidade. Raízes profundas e ramificadas também são fundamentais para alta eficiência de uso dos nutrientes do solo, pois aumentam em muito o volume de solo explorado. Já o maior número de radicelas aumenta a eficácia de extração de nutrientes, em especial os menos móveis como P e Zn.
Ser caprichoso na regulagem da máquina e, principalmente, na velocidade de plantio. Esta é uma ferramenta comprovadamente eficaz e gratuita para o aumento da produtividade. Menor velocidade de plantio contribui para melhor distribuição de plantas, que leva a um melhor aproveitamento de luz, água e nutrientes.
O milho define seu potencial produtivo, por volta do estádio V4, por meio da diferenciação do número de fileiras de grãos na espiga. Por isso, é essencial que nesta fase a planta apresente elevado vigor de crescimento com baixos níveis de estresse vegetal. Tanto a adubação complementar de nitrogênio como a aplicação de produtos antiestresse como aminoácidos e micronutrientes foliares, em especial Zn, Mn, Cu e Mo, podem dar excelentes resultados. Nesta fase, haverá definição de maior potencial produtivo em função da elevada disponibilidade de nutrientes, estabelecimento mais vigoroso em termos de sistema radicular robusto, área foliar para fotossíntese e também desenvolvimento de colmo, principal órgão de reserva de nutrientes do milho.
Para evitar perder o potencial produtivo construído até agora, deve-se atentar para a sanidade. A adoção de diversas estratégias é a mais recomendada. Inicia-se com a escolha do híbrido de maior tolerância para as doenças de maior ocorrência em sua região. O uso de fungicidas no milho é altamente recomendado. Juntamente com o uso de fungicidas, a utilização de indutores de resistência tem se mostrado muito efetivo na redução da severidade de diversas doenças. Esse mecanismo vale-se da ativação e intensificação de um mecanismo natural de tolerância a doenças, agindo de forma análoga a de uma vacina para a planta.
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