Com 127 sacas/ha, produtor de Sarandi (RS) se torna campeão nacional de produtividade de soja
Dois produtores do Rio Grande do Sul conseguem os melhores resultados entre mais de 5,5 mil inscritos na 10ª edição do Desafio do CESB
Um dos destaques deste ano fica por conta das estações técnicas que compõem o circuito do algodão, onde serão abordados temas como Desempenho de cultivares, Exigências nutricionais do algodão em sistemas de produção, Gestão eficiente nos sistemas agroprodutivos e Novas possibilidades de manejo integrado de pragas e doenças.
Entre os responsáveis por essas estações técnicas, está o engenheiro agrônomo Wanderley Oishi, que vai discorrer sobre o Desempenho de Cultivares, com objetivo de informar as cultivares com melhor desempenho no estado de Goiás e seus respectivos traços culturais. Para Oishi, a sua importância está relacionada ao fato de que uma variedade é vista como o principal fator agregador de produtividade e qualidade para o cotonicultor. Estas duas características normalmente não andam juntas. O algodão, diz, é uma cultura extremamente responsiva ao ambiente. “O clima é o maior responsável pela resposta produtiva de uma planta, e saber como a variedade se comporta ao clima local é muito importante”, explica.
Oishi garante que a escolha de uma boa variedade é o início do processo que o produtor tem que considerar em seu planejamento. Este processo deve ser iniciado por etapas. Primeiro, o produtor deve se informar sobre as características de um material, observar seu comportamento em âmbito regional e se atentar a características como o hábito de crescimento para definir o estande correto e o manejo de porte a ser adotado. “Se uma variedade tem um crescimento vigoroso, exigirá menores estandes e maior atenção no uso de reguladores de crescimento”, comenta.
Outro fator é o hábito de frutificação para definir a época mais adequada para plantio e o programa nutricional a ser adotado. Se uma variedade apresentar melhor capacidade produtiva na parte inferior da planta, é uma variedade para ser plantada mais tarde. “Se apresentar melhor capacidade de produtividade no terço médio e ponteiro, poderá ser plantada mais tarde”, pontua.
Outra característica importante se relaciona a reação a doenças como ramularia e mancha alvo e nematóides do solo. Se uma variedade apresenta alta tolerância a doenças, o programa de fungicidas poderá ser reduzido sem aumento de risco e com diminuição de custos. Se a variedade apresentar boa tolerância a nematóides do solo, poderá ser colocado em áreas mais críticas onde variedades sensíveis não suportariam.
Em suma, a escolha correta de uma variedade é o primeiro passo para um cotonicultor e o conhecimento de suas características servirão para que ele faça o manejo correto para conseguir os resultados almejados. O Dia do Algodão 2018 busca fornecer estes dados e ajudar ao produtor a definir o manejo correto.
O evento vai ocorrer no dia 29 de junho, na sede do Instituto Goiano da Agricultura (IGA), em Montividiu/GO. Inscrições pelo site: http://www.casadoalgodao.com.br/eventos/eventlist/0/20/0/0/0/0/0/2/0 ou entre em contato conosco através do telefone 62-3241-0404 e do endereço eletrônico diadoalgodao@agopa.com.br.
Evento: Dia do Algodão 2018 Data: 29/06/2018 Local: Montividiu/GO Informações: http://www.casadoalgodao.com.br/eventos/eventlist/0/20/0/0/0/0/0/2/0 Pelo telefone 62-3241-0404 ou envie email para diadoalgodao@agopa.com.br
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura