Mais de quatro mil produtores rurais cultivam a maçã no Brasil. São 36,2 mil hectares, 1,3 milhão de toneladas de produção e R$ 2,1 bilhões de faturamento anual com a comercialização in natura. A cultura da macieira é uma atividade de alto custo de produção, que exige manutenção da rentabilidade do pomar para os anos seguintes. Salários de funcionários, insumos, juros de custeio, colheita e pós-colheita estão entre os gastos que os pomicultores precisam arcar com a cultura.
Os custos da atividade serão apresentados no Dia de Mercado da Maçã, nesta sexta-feira (29/04), em Fraiburgo, Santa Catarina, em palestra, pelo engenheiro agrônomo Fabrício Andrade, coordenador do Centro de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (UFLA). “A ideia é analisar, junto aos produtores, os custos de produção da maçã, fazendo o apontamento de dados e gastos da propriedade e aplicar um processo de gestão com eficiência", afirmou Andrade.
O engenheiro agrônomo vai explicar que para alcançar o sucesso da cultura é preciso um planejamento da gestão de informação, do ambiente da produção e do cliente final. “O primeiro passo é anotar detalhadamente os gastos da lavoura e analisar as possíveis ações que contribuirão para a sustentabilidade da produção, atendendo a demanda dos consumidores finais".
O Dia de Mercado da Maçã é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (FAESC) e a Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM). O objetivo do evento é levar informações técnicas e gerenciais aos produtores, para que possam aperfeiçoar custos e investimentos. As palestras trazem para o debate temas relevantes, como mercado, custo de produção, gestão de preços e risco climático.
Serviço
Evento: Dia de Mercado da Maçã
Data: 29 de abril
Horário: 9h às 16h
Local: Avenida Lebon Régis, s/n – São José, Fraiburgo, SC.
Inscrições: Podem ser feitas no e-mail: cna.campofuturo@cna.org.br ou pelos telefones (49) 3246 2686