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A aplicação do crédito rural do atual Plano Safra 2022/2023 chegou a R$ 318,7 bilhões entre julho/2022 e maio/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 189 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 84,2 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 30,8 bilhões e as de industrialização, R$ 14,5 bilhões.
De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.750.788 contratos no período de 11 meses, sendo 1.266.243 no Pronaf e 190.240 no Pronamp.
Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 49 bilhões no Pronaf e de R$ 45,2 bilhões no Pronamp.
Os demais produtores formalizaram 294.305 contratos, correspondendo a R$ 224,4 bilhões de financiamentos contratados nas instituições financeiras.
O Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, teve desembolso de R$ 3,7 bilhões. O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro) teve contratações de R$ 1,6 bilhão. Já o O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) somou R$ 2,6 bilhões.
Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 69,23 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada somou R$ 58,3 bilhões. As duas fontes somam 40% do total do crédito rural.
A demanda por recursos não controlados somou R$ 138,4 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 781 bilhões, o equivalente a 25% de todos os financiamentos.
A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra, com R$ 104,5 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações, seguido pelo Paraná, com 41%.
O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 88,3 bilhões, sendo que Mato Grosso e Goiás respondem por 76% das contratações da região.
De janeiro a maio de 2023, foram liberados R$ 107 bilhões de crédito rural, que representa 8,6% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização).
Nos cinco primeiros meses do ano, o custeio totalizou R$ 61,5 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançaram R$ 24,5 bilhões, a comercialização somou R$ 17 bilhões e a industrialização, R$ 4 bilhões.
Para o Pronaf, no período, houve liberação de R$ 13,9 bilhões, para o Pronamp, R$ 11,2 bilhões e para os demais agricultores, R$ 81,9 bilhões.
Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 7 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.
Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.
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