Corteva obtém aprovação para algodão WideStrike 3 no Brasil

Tecnologia para algodão estará disponível para agricultores brasileiros

22.08.2018 | 20:59 (UTC -3)
Eloísa Rangel

A Corteva Agriscience, Divisão Agrícola da DowDuPont, anuncia que o Comitê Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio) emitiu um parecer técnico positivo autorizando o cultivo e a comercialização do algodão WideStrike 3 no Brasil. Esta tecnologia estará disponível para comercialização  a partir da safra de 2019 no Brasil.

“Os produtores brasileiros precisam ter acesso às tecnologias avançadas com desempenho aprimorado para aumentar os rendimentos e estender a longevidade da tecnologia”, disse Larry Robertson, Líder Global de Portfólio da Corteva Agriscience. “Widestrike 3 é uma nova ferramenta para atender às expectativas dos produtores”.

WideStrike 3 é uma tecnologia avançada de proteção contra insetos, que contém três eventos - as proteínas Cry1Ac e Cry1F e uma proteína inseticida vegetativa (Vip3A) do Bacillus thuringiensis (Bt). WideStrike oferece proteção superior durante todo o ciclo da cultura do algodão, protegendo a plantação de uma grande variedade de pragas importantes, como a lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens), lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda) e a lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera), contribuindo para a redução do número de aplicações de defensivos agrícolas. Múltiplos modos de ação propiciam uma proteção mais eficaz, auxiliando no manejo da resistência das pragas alvo e na sustentabilidade da tecnologia.

 O produto WideStrike 3 recebeu aprovação comercial em muitos países e, agora, no Brasil, pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, responsável pela avaliação dos requisitos de biossegurança para organismos geneticamente modificados (OGMs). A CTNBio concluiu sua avaliação do pedido de liberação comercial dos eventos de proteção contra insetos WideStrike 3 com parecer técnico positivo autorizando o mesmo para cultivo e comercialização no Brasil. "Estamos entusiasmados por poder oferecer essa nova tecnologia para uso em algodão", afirma Robertson.

Como parte do desenvolvimento e implantação responsáveis das tecnologias Bt, a Corteva Agriscience está comprometida em trabalhar com clientes brasileiros para incluir produtos de algodão contendo o WideStrike 3, como parte de um programa de manejo da resistência a insetos (IRM). As práticas de IRM incluem  plantio de refúgio, monitoramento de pragas e insetos, uso de sementes certificadas, dessecação antecipada, tratamento de sementes e aplicação  de inseticidas foliares  para o controle de pragas. O manejo adequado da tecnologia do algodão Bt é essencial para preservá-la como uma ferramenta útil de proteção de culturas nos próximos anos.

Mais sobre a ferramenta WideStrike 3 Insect Protection aqui.

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