Pesquisa sugere utilização de derivados de planta oriental como alternativa no controle de moscas-das-frutas
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Embrapa Algodão (Campina Grande/PB) promovem nesta quinta-feira (12) o lançamento de uma emissão especial de selos com o tema “Plantas têxteis”. O bloco de selos retrata quatro plantas têxteis muito conhecidas no Brasil por sua importância econômica e social: o algodão, o cairo (fibra de coco), a juta e o sisal. Em cada selo são mostrados produtos confeccionados com a matéria-prima derivada desses vegetais, como bolsas, cordas, tecidos e vasos.
Durante a apresentação oficial dos selos, que acontecerá no auditório central da Embrapa Algodão, a partir das 8h30, o chefe geral da Unidade, Napoleão Beltrão, proferirá palestra sobre a História do Algodão na Paraíba.
Com tiragem de 600 mil exemplares, os selos foram impressos pela Casa da Moeda do Brasil e custam R$ 2,00. Foram utilizadas as técnicas de desenho em calcografia e computação gráfica. A arte é da artista Cecília Langer.
Desde o início de suas atividades, o melhoramento genético do algodoeiro foi a principal atividade da Embrapa Algodão. Na década de 1980, a Unidade passou a investir mais no desenvolvimento de variedades anuais de ciclo precoce como estratégia para a convivência com o bicudo. Na década de 1990, a Embrapa Algodão passou a promover pesquisas para o desenvolvimento de cultivares de algodoeiro adaptáveis às condições do Cerrado brasileiro. Desde 1997, a Unidade tem lançado de uma a três cultivares por ano para o Cerrado para atender às necessidades dos produtores da região.
Para o Nordeste, além das cultivares de algodão branco, a empresa tem apostado agora no algodão colorido como produto diferenciado para a região. Pioneira no desenvolvimento do algodão colorido no país, a Embrapa lançou a primeira cultivar, BRS 200 Marrom, em 2000. A BRS Verde foi colocada no mercado em 2003 e BRS Safira, BRS Rubi, em 2005, e BRS Topázio em 2010. Todas foram obtidas por meio de métodos de melhoramento genético convencionais e sua pluma tem tido crescente demanda no mercado. Além de adaptadas às fiações modernas, as cultivares de algodão colorido da Embrapa reduzem os custos de produção para a indústria têxtil e o lançamento de efluentes químicos e tóxicos, por dispensarem o uso de corantes.
A Embrapa Algodão também tem trabalhado no desenvolvimento de clones de sisal mais produtivos, novos sistemas de produção e no controle da doença do apodrecimento do caule do sisal. O Brasil é o maior produtor mundial da fibra, com uma produção anual de cerca de 140.000 toneladas. O sisal é utilizado na confecção de fios, cordas, tapetes, sacos, vassouras, artesanato, acessórios e também como componente automobilístico.
Embrapa Algodão
(83) 3182.4312
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