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O evento acontece de 21 a 23 de novembro no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT)
Já está disponível o terceiro episódio da websérie produzida pelo Instituto Mato-grossence do Algodão (IMAmt), que traz informações sobre os principais temas da cotonicultura e se propõe a auxiliar produtores e seus colaboradores a enfrentar pragas e outros problemas recorrentes no dia a dia das lavouras.
É o caso do terceiro episódio da websérie, em que o pesquisador do IMAmt Edson Ricardo de Andrade Junior aborda uma questão bastante atual neste momento de entressafra do algodão. Especialista em destruição dos restos culturais do algodoeiro, ele fala sobre a importância do controle de tigueras do algodão.
"Tigueras de algodão são aquelas plantas provenientes de sementes que caíram no momento da colheita. Essas plantas vão estar germinando, se desenvolvendo na cultura seguinte, na cultura da soja ou numa cultura de cobertura, ou mesmo antes disso, num momento em que a área está em pousio", alerta o pesquisador.
Segundo ele, as tigueras servem como multiplicadoras das principais pragas e doenças do algodoeiro, como bicudo, mosca-branca, lagartas e ramulária.
Andrade Junior apresenta as principais formas de controle da tiguera e lembra que essas plantas são fiscalizadas pela Instrução Normativa Conjunta Seder/Indea-MT nº 001/2016, que dispõe sobre o período de vazio sanitário do algodoeiro, vigente em todas as regiões do estado neste momento. O pesquisador ressalta que, caso sejam encontradas tigueras acima do estádio V3, o produtor poderá ser autuado pelos fiscais do Indea-MT, já que são consideradas como plantas com risco fitossanitário.
Esse vídeo já está disponível nos sites institucionais do IMAmt (www.imamt.com.br) e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (www.ampa.com.br), juntamente com os dois primeiros episódios em que o entomologista Jacob Crosariol Netto fala sobre o monitoramento e controle do bicudo do algodoeiro, considerado a principal praga da cotonicultura nacional.
O vídeo é produzido pela TV1 Produtora, sob a supervisão da pesquisadora Patrícia de Andrade Vilela. Segundo ela, os próximos VTs tratarão de temas como nematoides, as principais lagartas do sistema produtivo adotado em Mato Grosso, variedades do IMAmt, produção de sementes de algodão, controle biológico e transformação genética, entre outros assuntos relevantes para a cadeia produtiva do algodão.
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