Demanda chinesa e estiagem na Rússia podem aumentar exportações brasileiras de soja
O bom tempo com chuvas intercaladas tem facilitado a colheita das frutas cítricas na região do Vale do Caí. Segundo o Informativo Conjuntural, realizado pela Emater/RS-Ascar, estão em colheita as variedades tardias de bergamotas e laranjas e em fase de finalização a lima ácida, variedade Tahiti. Entre as bergamotas, está sendo finalizada a retirada da variedade Pareci, com 98% colhida. Já a colheita da bergamota variedade Montenegrina, principal fruta de exportação para outros estados e a mais cultivada na Região do Vale do Caí, está em ritmo acelerado, tendo atingido 30% da sua área. A colheita das variedades tardias de laranja entra na fase mais intensa, tendo já sido colhidas 55% das frutas da variedade Céu Tardia, 50% da Umbigo Monte Parnaso e 35% da variedade Valência.
O desenvolvimento geral da lavoura de trigo no Estado é bom, apresentando muito boa sanidade. Apenas em algumas lavouras e em áreas pontuais do Noroeste Colonial, os produtores estão aplicando fungicidas para o controle da mancha foliar. Os triticultores continuam aplicando, em algumas áreas, a adubação nitrogenada de cobertura e também vêm realizando o controle de plantas indesejáveis.
Quanto ao alho, as condições meteorológicas do período, com frio e insolação, foram bastante favoráveis ao desenvolvimento e à manutenção da sanidade da cultura. O controle químico das ervas espontâneas foi intensificado e as lavouras implantadas por primeiro já estão recebendo adubação nitrogenada de cobertura.
A batata-doce encontra-se em plena safra na região Centro-Sul, com aproximadamente 70% da sua área colhida. Alguns produtores já iniciaram o preparo das mudas nos canteiros e do solo nas lavouras. Na área cultivada da região é destaque o município de Mariana Pimentel, com aproximadamente 1.000 hectares.
Inicia a brotação da uva das variedades superprecoces nos locais mais quentes da região Serrana, exigindo do viticultor os primeiros tratamentos foliares preventivos. Nas áreas tradicionais, segue firme a prática da poda seca, porém, em uma intensidade menor que o habitual. Esse ritmo se deve pela desconfiança que o clima vem causando no produtor com as frequentes e bruscas alterações que caracterizam este inverno.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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