Valtra lança Pulverizador BS3330H no Show Rural Coopavel 2019
Novo equipamento conta com nova barra de pulverização, que proporciona uma aplicação mais uniforme e econômica dos defensivos agrícolas
O clima vem trazendo impacto negativo para as safras de milho e soja no Brasil na temporada 2018/19, com destaque para esta última. As tendências e projeções para o mercado de grãos em 2019 foram apresentadas durante o 7º Crop Call Grãos realizado nesta terça-feira, 29, pela DATAGRO Consultoria.
De acordo com o especialista de grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Junior, um dos principais destaques para o mercado é a redução nas estimativas de colheita, especialmente para a soja, que foi afetada pelas condições irregulares do clima.
Devido ao veranico observado entre dezembro e janeiro em áreas do Sul e Centro, os números da safra da oleaginosa no Brasil foram revisados para baixo passando de 125 milhões de toneladas do potencial inicial, para 123 milhões na estimativa de dezembro, e para os atuais 113 milhões de toneladas. A área plantada deverá fechar em 36,122 milhões de hectares, alta de 2% sobre as 35,241 milhões registradas em 2017/18.
Para o milho, a perspectiva se mostra favorável no comparativo com a safra passada, mas também com reduções sobre a estimativa anterior. Em 2018/19, a produção total deverá chegar a 93,649 milhões de toneladas, alta de 15% sobre o ciclo anterior (81,137 mi de tons). A área de plantio será 3% maior, com 17,331 milhões de hectares, ante 16,824 milhões registrados em 2017/18.
Ainda segundo o especialista, as tendências para o mercado interno de grãos em 2019 mostram as margens do produtor mais ajustadas, inferiores a 2018, mas ainda positivas na maior parte dos casos. “Os produtores ainda estão capitalizados com o bom desempenho de 2018 e estão sendo favorecidos pelas vendas antecipadas remuneradoras”.
Por outro lado, França Jr destaca que fatores como, custo de produção mais elevado, taxa de câmbio possivelmente mais baixa e preços na Bolsa de Chicago ainda abaixo da média podem trazer impactos aos preços, que estarão próximos da média, mas provavelmente abaixo dos valores registrados em 2018. Tanto para a soja, como para o milho.
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