Seprotur promove reuniões de apresentação da ExpoMS
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento finalizou os dados sobre combate e inspeção contra o greening. Pelos relatórios recebidos pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão responsável pela sanidade animal e vegetal, até o dia 15 de julho, cerca de 3 milhões de árvores foram erradicadas neste primeiro semestre de 2009 pelo produtor.
Oitenta por cento das propriedades com citros, cerca de 18 mil, entregaram os relatórios de inspeção e erradicação de um total de 23.485 unidades de produção. A adesão é maior que a registrada em janeiro deste ano, quando o índice foi de 77,68% de propriedades inspecionadas e eliminação de 1,34 milhão de árvores.
Os índices de adesão do citricultor no combate à doença tem crescido. No ano passado, os relatórios vieram de 62% e 65% das propriedades, respectivamente nos meses de janeiro e julho. Outro dado importante está no número de pés erradicados, o grande salto da casa de 1,5 milhão para quase 3 milhões mostra a agressividade da doença e o maior combate pelo citricultor.
Pela Instrução Normativa nº 53, o citricultor deve fazer a inspeção, no mínimo, trimestral de seu pomar, objetivando identificar e eliminar as plantas com sintomas de greening, ficando ainda obrigado a apresentar dois relatórios anuais à CDA, comunicando sobre a inspeção, ocorrência da doença e eliminação de plantas doentes. O primeiro relatório deve ser entregue até 15 de julho e o segundo até 15 de janeiro, referente ao primeiro e segundo semestre de cada ano.
O greening atinge todas as variedades e é considerada a pior doença de citros no mundo, transmitida por um inseto vetor (o psilídeo Diaphorina Citri). Os principais sintomas são ramos amarelados, folhas mosqueadas (manchas verde-claras ou amareladas), deformação, redução e queda de frutos, maturação irregular dos frutos, desfolha, seca e morte de ponteiros das árvores, manchas circulares verde-claras na casca do fruto, sementes abortadas e maior espessura da parte branca da casca.
A laranja é o terceiro produto no valor da produção paulista, perde para cana e carne bovina. Gera 400 mil empregos e as exportações de suco da fruta totalizaram US$ 2,16 bilhões em 2008.
Euzi Dognani/ Adriana Rota/ Nara Guimarães
Assessoria de Comunicação
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