Importância dos cuidados do pré plantio até a pós colheita com vírus y da batata em tomate
Doença agressiva em tomateiro, a queima causada pelo vírus Y da batata (PVY) tem sido relatada com frequência nas últimas safras
A fiscalização é uma medida preventiva eficaz para conter a ocorrência de HLB (greening) nas plantações de citros. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), recebe até 15/01 dados sobre a ocorrência da praga, área do pomar e eliminação de plantas doentes. Citricultores mineiros devem enviar relatório disponível em www.ima.mg.gov.br contribuindo para evitar prejuízos econômicos e gargalos ao setor produtivo. Determinado pela Portaria nº 1649/2016, o procedimento é obrigatório.
Fiscal da Gerência de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, o engenheiro agrônomo Leonardo do Carmo aponta a participação do citricultor como fundamental para a prevenção ao HLB nos pomares.
“A inspeção e o manejo adequados são imprescindíveis. Para evitar a disseminação da praga, não basta apenas a erradicação de plantas doentes, é necessário, antes de tudo, o controle do vetor. As frutas doentes ficam comprometidas para a comercialização, seja pelos aspectos físicos e deformações nas polpas, ou até mesmo pela alteração na característica do suco. A observação contínua do citricultor, assim como seu relato, são fundamentais para nossas atividades de combate ao HLB”, alerta.
Em 2020, o IMA realizou 625 fiscalizações remotas específicas de prevenção ao HLB. Na última campanha realizada em julho do ano passado aproximadamente 880 citricultores enviaram o relatório contribuindo para a Defesa Sanitária Vegetal do Estado.
A fiscalização on-line dá suporte à certificação fitossanitária de origem e à verificação do transporte de produtos que são obrigatoriamente submetidos a documento sanitários.
Após identificar a existência de plantas contaminadas, o produtor deve realizar imediatamente a erradicação dessas plantas doentes. A coleta de amostras das plantas de citros e a remessa para análise em laboratório credenciado é feita pelo fiscal agropecuário do IMA ou por engenheiro agrônomo responsável pela emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC). Essas habilitações são concedidas após cursos ministrados pelo IMA.
Minas Gerais possui cerca de 53 mil hectares de área plantada de laranja, limão, mexerica e demais frutas da categoria. Até dezembro do ano passado foram detectadas mais de 700 mil plantas com HLB (greening). O monitoramento teve início em 2005, ano da primeira ocorrência da doença no estado. De lá para cá, a Defesa Sanitária Vegetal inspecionou cerca de 10 mil hectares, cujos pomares já foram recompostos. Além do estado, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul detectaram ocorrência da praga em seus pomares.
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