Chuva e a logística seguem como os principais desafios do trading de grãos em Minas Gerais

A chuva e a logística seguem como os principais desafios do trading de grãos em Minas Gerais

09.02.2022 | 15:46 (UTC -3)
Vinicius Rodrigues Macedo

Enquanto a estiagem não chega, muitos silos seguem estocados e compromissos são firmados, mas os caminhões não conseguem fazer a retirada pela dificuldade de acesso. É o que afirma o analista Bernardo Lopes, da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos.

Conforme Lopes, o frete, por sua vez, está atrelado à falta de caminhões disponíveis; a demanda por frotas está muito grande, e os caminhoneiros optam pelas melhores rotas. “Dessa forma, produtores e compradores com frota própria têm levado vantagem para negociar”, afirma.

A expectativa pela colheita da safra segue, com muitos armazéns vem pressionando os produtores a venderem seus lotes restantes do milho safrinha.

No Triângulo Mineiro, há negócios na casa dos R$ 91 em Sacramento, e R$ 93 em Ibiá. No Noroeste do estado, as ofertas giram em torno de R$ 89,50 em Unaí, e R$ 95 em Patos de Minas.

O analista alerta ainda que o sorgo segue como um sonho de consumo de muitas empresas consumidoras, mas a disponibilidade está ainda mais escassa que algumas semanas atrás.

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