Inmet: como será o clima no Brasil em novembro de 2023
O mês será marcado por chuva abaixo da média em áreas da Região Norte e em grande parte do Nordeste; e acima da média no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Considerada uma das principais culturas do agronegócio brasileiro, o algodão levou o país a ocupar a posição de segundo maior exportador global (depois dos Estados Unidos). Com projeção de safra recorde no ciclo 2022-23, são 3,23 milhões de toneladas de pluma, quase 26,5% a mais que na safra do ano passado.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, é uma das entidades que impulsionam essa cadeia produtiva de forma responsável, certificando os produtores pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Apenas na safra 2022-23, foram 262 fazendas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão a receberem a certificação da associação.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a produção certificada pelo programa e licenciada pela Better Cotton Initiative (BCI) é de 82% da safra. “A certificação das fazendas produtoras de algodão, com base no Programa ABR, é um passaporte para o mercado globalizado, cada vez mais pressionado pelas exigências do consumidor consciente, que pretende deixar um mundo melhor para as futuras gerações e que, para isso, busca, além da qualidade, e preço justo”, explica o presidente da ABNT, Mario William Esper.
Com caráter voluntário, a certificação permite, por meio da emissão do certificado oficial de conformidade, a garantia de respeito social e ambiental na produção da matéria prima do comprador no mercado externo. Já dentro do país, propicia ao setor produtivo ressaltar características de qualidade dos produtos, com mais informação ao consumidor.
A parceria com o setor teve início em 2007, quando o Instituto Algodão Social (IAS) criou o Selo “Algodão Socialmente Correto”, em parceria com a ABNT, comprovando o respeito às normas trabalhistas e ambientais na produção da fibra em Mato Grosso. Em busca da certificação da qualidade social do algodão desse Estado, celebrou-se, em 2007, um contrato de parceria com a ABNT. Desde então, a entidade participa como Organismo de Certificação das fazendas produtoras.
A ABNT também participa como organismo de certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão – UBA’s, obedecendo aos critérios rígidos e comprováveis de sustentabilidade ambiental, social e econômica em seus processos industriais.
Para a obtenção do certificado ABR, são verificados, em auditorias de campo, os critérios internacionais relativos à conformidade social da produção: proibição de trabalho infantil e forçado ou análogo ao de escravo, proibição de trabalho indigno ou degradante, regularidade do contrato de trabalho, segurança do trabalho, proibição de discriminação de pessoas e liberdade sindical. Assim como o cumprimento do código florestal brasileiro e a aplicação de boas práticas agrícolas nas fazendas auditadas e aprovadas.
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