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A lei que torna obrigatório o registro das Cédulas de Produto Rural (CPR) entra na segunda fase, com os títulos acima de R$ 250 mil, e a CERC, infraestrutura de mercado financeiro líder em registro de CPRs físicas, com um market share acumulado em dezembro de 2021 de 54,23% em CPRs física, estima que haja um crescimento de 50% no volume de registros até o final de 2022 em relação ao ano anterior, motivada pela alta procura de registro dos títulos nas novas faixas de valores e pela chegada das CPRs Verdes, que oferecem melhores condições de financiamentos aos produtores que mais preservarem os biomas de seus cultivos.
Foram registrados mais de R$100 bilhões em CPRs, físicas e financeira, com valor de emissão acima de R$ 1 milhão no ano de 2021. O processo de adequação entrou em sua segunda fase em janeiro de 2022, quando passou a ser obrigatório o registro de papéis acima de R$ 250 mil. Em 2024, passará a valer para todos os títulos do setor.
Líder no registro de CPRs físicas, a CERC já detém mais de 54% do mercado de registro desse tipo de título, cobrindo os principais ramos produtivos do Brasil. Os principais produtos financiados (CPRs registradas na CERC) são soja, milho, café, algodão e leite. Junto com as CPRs financeiras, a CERC soma mais de R$ 31,6 bilhões em CPRs liquidadas.
“O desempenho no primeiro ano de obrigatoriedade de registro das CPRs evidencia o potencial do agronegócio brasileiro, pois, apesar do alto valor, ainda faltam muitas operações para serem registradas, sobretudo na troca de produtos entre produtores e empresas de insumos, químicos, sementes, entre outros, e que, ao serem apresentadas, podem proporcionar mais garantia para toda a cadeia produtiva e permite melhores condições para os produtores rurais”, explica Fernando Fontes, CEO da CERC.
Desde o início de 2021, a CERC registrou mais de R$ 31,6 bilhões entre CPRs financeiras e físicas, o que representa, aproximadamente, 25% de participação no mercado.
Além de toda preocupação para registrar as CPRs financeiras e físicas visando aumentar as possibilidades de financiamentos, o setor agora tem uma nova modalidade de título, a CPR Verde (criada em 1º de outubro de 2021), que visa fomentar o agronegócio ao mesmo tempo que incentiva a preservação ambiental dos biomas brasileiros.
A nova modalidade deste registro de título de crédito, irá beneficiar o proprietário rural que se comprometer em financiar atividades de reflorestamento e manutenção de vegetação nativa em sua propriedade. Desta forma, quanto maior for a área preservada, maior será a oportunidade do produtor de ter acesso a financiamentos com melhores condições.
“O mundo está atento as iniciativas que devem ser feitas em prol da proteção do Meio Ambiente, e isso tem pautado muitos acordos comerciais em diferentes países, e no Brasil não seria diferente. A CPR Verde vem com uma agenda para estimular o desenvolvimento econômico do agronegócio, mantendo a eficiência e ainda incentivando a preservação ambiental”, explica o CEO da CERC, que estima crescimento significativo da procura pelo papel nos próximos meses.
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As cotações para a movimentação de grãos em Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa, alcançaram os valores mais altos na série histórica em janeiro, e devem atingir patamares ainda maiores neste mês de fevereiro