CEBDS leva propostas do setor empresarial brasileiro a encontro da ONU sobre biodiversidade

Reunião na Suíça com 196 países discutirá o novo Marco da Biodiversidade, que definirá metas para reduzir os danos à natureza gerados pela atividade humana

11.03.2022 | 17:07 (UTC -3)
Lygia Freitas

A partir de segunda-feira, dia 14, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) estará em Genebra, na Suíça, para levar as propostas do setor empresarial brasileiro sobre o novo Marco da Biodiversidade. É lá que será realizada a reunião preparatória do novo acordo global sobre conservação da natureza, com a presença de negociadores de 196 países.

O CEBDS, que representa 85 empresas e cerca de 50% do PIB nacional, participará diretamente das reuniões onde ocorrem as negociações internacionais e fará reuniões bilaterais com o governo brasileiro, além de eventos com parceiros internacionais. O Conselho vem trabalhando nos últimos anos diretamente com o Ministério das Relações Exteriores na construção da posição brasileira, reforçando a importância do setor empresarial como solução para um desenvolvimento sustentável.

As empresas brasileiras estão engajadas em desempenhar um papel de liderança pela e para a conservação da biodiversidade por meio de ações, projetos e iniciativas que visam o cumprimento das leis e metas voluntárias internas e que contribuirão para o alcance das metas globais.

Entre as principais ações, o Conselho ressaltará a importância do fim do desmatamento ilegal e a reversão da perda de áreas naturais, favorecendo o uso sustentável dos recursos da natureza.

“O Brasil é altamente dependente dos serviços ecossistêmicos e da biodiversidade para uma parte significativa do seu PIB, e possui vastas oportunidades de negócios em uma economia baseada na natureza”, defende Henrique Luz (foto abaixo), coordenador técnico e líder da Câmara Temática de Biodiversidade no CEBDS.

“As propostas do setor empresarial vão incentivar os negócios a gerarem impactos positivos sobre a natureza. Ao colaborar na definição de metas e métricas para a operação e priorizar investimentos em soluções sustentáveis, as empresas querem promover, já no curto prazo, um novo modelo de desenvolvimento, baseado em uma economia verde, que gere empregos e renda de forma sustentável.”

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