Orizicultor segue focado no semeio do arroz
Com o clima favorável, orizicultores estão focados nas atividades de semeio – que avançam rapidamente no estado – e não têm demostrado interesse em negociar para “fazer caixa”
A Case IH, marca da CNH Industrial, comemora em 2019 os 75 anos do início da mecanização da colheita de cana-de-açúcar. Para celebrar este feito, a marca apresenta um vídeo que conta toda a história da criação e do desenvolvimento da tecnologia Austoft, presente em todas as colhedoras da Case IH. Esse processo trouxe diversos benefícios sociais, ambientais e também econômicos para a sociedade e para o setor canavieiro. Assista ao vídeo:
Este ano, a marca lançou uma edição especial da colhedora A8810. A John Pearce Signature faz homenagem ao australiano que fez o trabalho de introduzir as primeiras máquinas no País e desenvolver o mercado sucroalcooleiro brasileiro.
A criação da primeira colhedora Austoft, que revolucionou o negócio ao redor do mundo e é a base para o desenvolvimento das máquinas atuais da Case IH, ocorreu em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Austrália sofreu com a escassez de mão de obra em suas lavouras de cana-de-açúcar. A necessidade levou a família Toft a buscar soluções inovadoras que permitissem realizar a colheita mecanizada.
Desde 1890, existem registros de outros protótipos fabricados por produtores, sobretudo australianos. A própria Austoft foi feita a partir de um projeto criado dois anos antes por Joseph Toft Junior. A tecnologia desenvolvida pelos irmãos Harold e Collin, no entanto, foi a única que seguiu evoluindo e se consolidou comercialmente ao longo do tempo, tornando-se referência e líder de um mercado que ajudou a criar.
Linha do tempo
1944 - Após a Segunda Guerra Mundial, a escassez de mão de obra estimulou a necessidade de invenções para alavancar a indústria açucareira. Até então, quase toda cana-de-açúcar era cortada à mão e um homem podia colher até 9 toneladas por dia. Neste ano, a família Toft fez uma colhedora para agricultores de cana, com base em um modelo construído por Joseph Toft Jr., atendendo as demandas de campo dos produtores locais. Nasce, então, a Austoft.
1947 - Os irmãos Toft, Harold e Collin, passam a fabricar colhedoras de cana-de-açúcar mecânicas e tornam-se líderes mundiais na mecanização de cana.
1955 - Acontece a primeira exportação de colhedoras da Austrália para a África do Sul.
1956 - Harold Toft desenvolve a primeira carregadeira hidráulica.
1960 - A colhedora Toft Whole Stalk podia colher 10 toneladas de cana por hora.
1965 - A colhedora Chopper possibilita a colheita de cana picada, torna o manuseio muito mais eficiente e reduz a quantidade de terra que entra no processamento.
1977 - John Pearce chega ao Brasil como representante da Austoft para desenvolver o mercado da colheita mecanizada de cana no país.
1978 - A Dedini, tradicional fabricante de bens de capital para o setor sucroalcooleiro, associa-se à operação brasileira da Austoft e inicia a produção das primeiras colhedoras nacionais, em Campinas (SP). As máquinas eram montadas sobre trator e colhiam cana queimada e inteira.
1979 - A fábrica da Dedini é transferida de Campinas para Piracicaba. Neste período, as máquinas já eram automotrizes e também colhiam cana picada e queimada. As máquinas eram verde e amarela.
1980 - A Dedini compra a operação brasileira da Austoft e passa a ser denominada Dedini Máquinas e Sistemas.
1989 - O Grupo Ometto adquire a linha de colhedoras da Dedini e passa a ser denominada EngeAgro, um importante marco para continuidade do desenvolvimento da colheita mecanizada de cana no Brasil que era, neste momento, um dos maiores potenciais de mercado do mundo. As máquinas passam a ser vermelhas.
1996 - A EngeAgro une-se à Austoft Austrália e nasce a Brastoft, neste momento, com uma solução para colheita de cana crua. Máquinas têm a cores verde e amarela.
1997 - A Case Corp global adquire a Brastoft, no Brasil, e a Austoft Austrália, e passa a ser o primeiro grande fabricante de máquinas a operar no mercado mundial de colhedoras de cana.
A nova fábrica de Piracicaba é inaugurada com a produção das colhedoras da série 7000 e as máquinas mudam para a pintura institucional vermelha icônica da marca Case IH.
2004 - A produção das colhedoras da Case IH foi transferida da Austrália para o Brasil (Piracicaba), devido à rápida mecanização em larga escala da indústria açucareira brasileira, tornando Piracicaba o centro global de desenvolvimento de colhedoras de cana da marca.
2005 – 2007 - A Case IH introduz duas importantes tecnologias para colheita mecanizada de cana: o controle automático de altura do corte de base (Auto Tracker) e do extrator primário com design Anti Vortex.
2008 - Ocorre o lançamento da Série A8000, com um pacote tecnológico para maior capacidade de colheita, e tem início a produção da série A4000, para atender áreas com espaçamento reduzido.
2018 - A Case IH lança as colhedoras de cana-de-açúcar A8810 e A8010, culminando em mais de cem melhorias de produto.
2019 - A Case IH comemora 75 anos de evolução em colheita de cana-de-açúcar.
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