Moagem da cana cai 3,35% na segunda quinzena de julho, indica a Unica
As unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 51,31 milhões de toneladas, contra 53,09 milhões da safra 2023/24
Um embarque de 100 toneladas de algodão realizado a partir do Porto de Fortaleza marca o início de um novo fluxo de exportação para a Ásia. A Cargill, empresa líder no fornecimento de alimentos, ingredientes e soluções agrícolas, e a CMA CGM, líder mundial em logística e transporte, embarcaram quatro contêineres no Porto de Fortaleza (CE) com destino a Ho Chi Minh, no Vietnã.
A novidade amplia as possibilidades para este tipo de embarque e reafirma o porto cearense como um canal estratégico, mesmo para volumes como este e para commodities cultivadas a mais de 800 km.
O algodão enviado para o Vietnã foi cultivado no Oeste da Bahia de acordo com a certificação BCI (Better Cotton Initiative), com metodologia que analisa impactos ambientais desde seu cultivo até o uso final. O trajeto traçado e operacionalizado pela CMA CGM deve ajudar a distribuir melhor os envios internacionais, pois estima-se que o Porto de Santos (SP) concentre 95% dos embarques internacionais do algodão brasileiro.
“Esse trabalho mostra a importância da logística estratégica para que o mundo consiga receber as commodities brasileiras no menor tempo possível. Esse foi apenas o primeiro embarque deste volume em Fortaleza, temos a perspectiva de novos envios em breve”, adianta Daniela Duarte, líder de Transportes Internacionais e Cabotagem da Cargill na América Latina. De acordo com ela, essa projeção acompanha os números esperados da safra em estados como Piauí, Maranhão e Tocantins. Para o futuro, a companhia espera expandir a mesma logística para atender à crescente produção de algodão em outras regiões do Noroeste da Bahia, Piauí e Maranhão.
“Este novo fluxo de exportação a partir do Porto de Fortaleza mostra nosso compromisso em oferecer alternativas logísticas que atendam às necessidades específicas de nossos clientes, proporcionando maior agilidade e eficiência no transporte de commodities brasileiras para o mercado internacional. Estamos comprometidos em continuar expandindo nossas operações no país, fortalecendo nossa presença e contribuindo para o crescimento do comércio”, afirma Neusa Marcelino, Diretora Geral da CMA CGM Brasil.
O campo brasileiro tem se confirmado como fornecedor global de commodities, sendo o maior exportador mundial da fibra. O tamanho do País é um desafio para quem deseja embarcar grãos e fibras para destinos como Europa e Ásia e desenvolver novas rotas de escoamento permite um transporte mais eficiente para toda a cadeia.
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