Caminhos da Maturação IHARA fará monitoramento, em tempo real, de indicadores de qualidade da cana

Empresa anuncia programa gratuito de consultoria e testagem instantânea dos principais indicadores de maturação e qualidade da cana-de-açúcar

09.12.2022 | 10:30 (UTC -3)
Ludymila Marques

A nova safra da cana brasileira contará com uma grande novidade, anunciada pela IHARA. A empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas está lançando o programa Caminhos da Maturação, que percorrerá propriedades em todo o país para monitorar, a campo, os principais indicadores de qualidade.

O gerente de Marketing Regional da empresa para a cultura, Thiago Duarte, explica que o objetivo é apoiar os produtores na tomada de decisão e no encaminhamento, às usinas, de matéria-prima com maior teor possível de açúcar e, portanto, maior valor agregado.

“Será oferecida consultoria gratuita a campo, e realização de testes capazes de revelar, em questão de instantes, se a cana já se encontra no melhor ponto para a colheita, ou se ainda é viável atuar no aumento desta maturação. Teremos, em tempo real, indicadores como concentração de açúcar, teor de fibras AR (Açúcar Redutoras) e a umidade da cana em cada bloco, o que nos permitirá avaliar quais lotes estão com maior qualidade e devem ser colhidos antes, ou quais podem ainda ser manejados para alcançar melhores resultados”.

Duarte explica ainda que, hoje, essa testagem é feita em laboratórios e leva de 3 a 4 dias. “Muitas vezes, o produtor só descobre como estão os níveis de qualidade da cana quando ela entra na indústria, e, assim, acaba perdendo oportunidades de obter maior rendimento”, completa.

“A mensuração nos estágios iniciais do desenvolvimento da safra ajuda a identificar quais os blocos com melhor qualidade de açúcar", explica Thiago Duarte
“A mensuração nos estágios iniciais do desenvolvimento da safra ajuda a identificar quais os blocos com melhor qualidade de açúcar", explica Thiago Duarte

Tecnologia a campo

Inicialmente, o projeto Caminhos da Maturação será focado exclusivamente em áreas em uso do produto RIPER, o maturador sistêmico de alta performance da IHARA. Logo nas primeiras semanas do ano, as equipes de consultores e técnicos de campo darão início a uma agenda intensa de visitas nas mais diversas regiões produtoras.

O monitoramento de mais propriedades, em menos tempo e com maior eficácia só será possível graças a uma nova tecnologia, exclusividade da IHARA. Em contato direto com a planta, o equipamento portátil é capaz de analisar os percentuais de hidrogênio e carbono presentes nas composições, podendo aferir, AR%, POL, PUREZA, BRIX, FIBRA E ATR. Essa leitura é processada por meio de um pareamento com um aplicativo de celular, com emissão de resultados instantaneamente. Desta forma, é possível atuar com agilidade onde ainda há oportunidade para que o uso do maturador proporcione ganhos de qualidade da produção.

Thiago Duarte explica que o trabalho será direcionado a três principais janelas de oportunidade: “A mensuração nos estágios iniciais do desenvolvimento da safra ajuda a identificar quais os blocos com melhor qualidade de açúcar. No meio da safra, o foco é identificar áreas em que não houve uso de maturador, e que poderão responder ao produto, alcançando melhores indicadores. E no final do ciclo, a testagem aponta o melhor momento da colheita, e sinaliza quanto à aplicação do maturador para preservar o açúcar já produzido, evitando que a lavoura gaste energia para vegetar”.

Como atua o maturador RIPER?

Os maturadores são produtos que atuam como reguladores do crescimento vegetativo da planta, redirecionando esta energia para o amadurecimento; a produção de sacarose.

O Riper é um maturador sistêmico da IHARA, que atua na cana promovendo a maturação, incrementando o teor de sacarose nos colmos e aumentando a produtividade de açúcar. “Além de ser usado para otimizar a colheita, sobretudo para produtores que dispõem de grandes plantações, o maturador pode ajudar a cana-de-açúcar a alcançar a condição considerada ideal para a colheita, obtendo alta produtividade de colmos, e ajudando o canavial a alcançar altos teores de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que é o valor que importa no produto para a indústria”, explica Duarte.

Um dos principais fatores que tiram o sono do produtor em extrair o máximo potencial de maturação da cultura está relacionado ao clima. Quando as condições climáticas não são ideais para que ocorra a maturação natural da cana-de-açúcar e o acúmulo da sacarose é insatisfatório, recomenda-se a aplicação de maturadores, podendo ser feita no início da safra para reduzir a taxa de crescimento vegetativo, no meio da safra para potencializar o processo de maturação em regiões que apresentam outono e inverno chuvosos, e no final da safra para inibir a retomada do crescimento vegetativo mantendo o teor de sacarose elevado por maior período e possibilitando a colheita de matéria-prima de melhor qualidade.

O RIPER tem como principal característica a flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado no início, meio ou final da safra, com aplicação de 15 a 45 dias antes da colheita, impactando o menos possível na produtividade e extraindo o máximo de TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare). “O manejo adequado da colheita com uso de maturadores eleva a qualidade da matéria-prima e rendimento industrial, podendo incrementar de 4 a 8% o teor de ATR e o setor como um todo ganha com essa produtividade”, finaliza o Gerente de Marketing Regional da IHARA.

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