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O Departamento Econômico do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (FAESP/SENAR-SP) divulgou nesta quinta-feira (8 de dezembro) o Balanço do Agronegócio Paulista em 2022 e as Perspectivas para 2023.
Os dados mostraram a capacidade de superação do Agro do Estado, que tiveram os melhores resultados dos últimos três anos em termos nominais do Valor Bruto da Produção (VBP). O valor projetado do VBP em 2022 é de R$ 139 bilhões.
“O Agro paulista registrou grande capacidade de superação e crescimento expressivo, mesmo enfrentando diversas dificuldades. Podemos citar a pandemia de Covid-19, que ainda gera consequências sobre a economia mundial, bem como sobre a brasileira. O processo inflacionário também ganhou força e tornou-se um desafio global. Já o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, deflagrado em fevereiro de 2022, causou sanções à economia russa, trazendo choques nos preços dos insumos e commodities”, afirmou o presidente da FAESP, Fábio de Salles Meirelles.
A entidade listou os desafios enfrentados em 2022:
• Conflito Rússia/Ucrânia, deflagrado em fevereiro de 2022, causou sanções à economia russa, trazendo choques aos preços globais das commodities;
• Cadeias de suprimento do mundo ainda continuam tentando normalizar fluxos e processos, com fortes oscilações nos preços das matérias-primas;
• Cenário de baixa demanda doméstica, restrita pelo baixo poder aquisitivo da população, que foi atingido pela inflação de 2021 e 2022;
• Intempéries climáticas, com geada e seca;
• Dificuldade de acesso ao crédito de custeio e investimento, com suspensão de linhas do BNDES, insuficiência de recursos para o programa de subvenção ao prêmio de seguro rural e a elevação do custo de produção em 2022, na esteira da inflação nos combustíveis e fertilizantes;
• Desaceleração do ritmo de importação da China e de importantes mercados externos;
• Eleições no Brasil (Presidente, governadores e Congresso), que sempre trazem um grau de incerteza e prejudicam a tomada de decisão de investimentos.
Em termos de previsão, elencou as ameaças potenciais para 2023:
• Taxação do agro;
• Desequilíbrio fiscal e efeitos colaterais no Agro;
• Conflitos no meio rural e insegurança jurídica;
• Adoção de postura protecionista pelo Brasil;
• Fragmentação das políticas setoriais.
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