Protocolo estabelece medidas para evitar entrada de doença do cacau no Brasil
A monilíase, doença presente nos países vizinhos, pode ser trazida por transporte humano e apresenta risco elevado de impacto econômico e social para lavouras de cacau
A União Europeia importou, de diferentes países produtores, um volume físico de 42,71 milhões de sacas de 60kg de café, no período de outubro de 2018 a março de 2019, das quais 8,92 milhões de sacas adquiridas foram dos Cafés do Brasil, volume que equivale a 20,9% desse total. Em segundo lugar, a União Europeia importou do Vietnã 6,4 milhões de sacas exportadas, volume que equivale a 15%. Em terceiro, figura a Colômbia, com 1,63 milhão de sacas (3,8%), em quarto, Peru – 1,54 milhão de sacas (3,6%) e, por fim, Honduras, com 1,3 milhão de sacas de 60kg, que equivalem a 3% do total adquirido pela UE. Assim, com base nesses números, verifica-se que o Brasil é a principal fonte de fornecimento para esse importante Bloco Econômico.
Nesse contexto da cafeicultura mundial, no mesmo período objeto desta análise, os Estados Unidos importaram do Brasil 4,33 milhões de sacas de café, volume que equivale a 28,9% das compras do produto por esse país. E a Colômbia também exportou para os EUA, nesse mesmo período, 3,52 milhões de sacas, e foi responsável por 23,5% das aquisições norte-americanas. Interessante notar que o Brasil e a Colômbia responderam por 52,4% das importações de café dos EUA nesse período. Seguindo essa análise, outros países produtores de café também exportaram seus produtos para os EUA de outubro de 2018 a março de 2019, como é o caso do Vietnã que respondeu por 10,2%, México por 5,7% e Peru por 5,1% das importações de café desse país.
Os números que permitiram realizar esta análise da performance da cafeicultura em nível mundial foram extraídos do Relatório sobre o mercado de Café junho 2019, da Organização Internacional do Café – OIC. Tal Relatório está também disponível para consulta na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O ano-cafeeiro da Organização compreende o período que abrange os meses de outubro a setembro. Na presente análise, os números ora em foco compreendem apenas o desempenho da metade do período do ano-cafeeiro 2018-2019.
Conforme ainda as análises constantes do Relatório da OIC, na primeira metade do ano-cafeeiro de 2018-2019, as importações dos membros importadores da Organização e dos Estados Unidos, corresponderam a aproximadamente 75% das importações globais, pois cresceram 4,9%, ao atingirem o volume de 66,56 milhões de sacas. E, mais que isso, no período de outubro de 2018 a março de 2019, as importações da UE cresceram 3,5%, para 42,71 milhões, e as dos Estados Unidos cresceram 8,1%, para 14,98 milhões, conforme mencionado anteriormente. As importações do Japão cresceram 13,5%, para 3,92 milhões, e as da Federação Russa cresceram 4,9%, para 2,77 milhões. Em contraste, as importações da Suíça diminuíram 7,4%, para 1,53 milhão de sacas nos seis primeiros meses do ano-cafeeiro de 2018-2019.
Adicionalmente, nos oito primeiros meses do ano-cafeeiro de 2018-2019, conforme o Relatório da OIC, vale ressaltar que as exportações globais alcançaram 86,57 milhões de sacas, registrando 7,5% de aumento em relação ao período anterior. De outubro de 2018 a maio de 2019, os embarques dos Naturais Brasileiros aumentaram 21,9%, para 28,22 milhões de sacas; os Suaves Colombianos tiveram aumento de 6,8%, e atingiram 10,13 milhões; os Robustas aumentaram 3%, para 30,65 milhões; e os dos Outros Suaves diminuíram 3%, para 17,57 milhões. Segundo a classificação da OIC, os cafés são agrupados nos tipos Suaves Colombianos, Outros Suaves, Naturais Brasileiros e Robustas, conforme a origem produtora.
No site do Observatório do Café é possível ler na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café - junho 2019, da OIC. Link disponível aqui.
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