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A movimentação de fertilizantes para nutrição do café cresceu acima de 80% da safra 2020-21 até o ciclo 2022-23, de R$ 5,2 bilhões para R$ 9,4 bilhões. Os dados, que acabam de sair, são do segundo estudo FarmTrak Nutrição Café, da Kynetec. Segundo a consultoria, produtos para adubação de plantio ou manutenção concentraram a maior fatia de mercado, com 91% de participação (R$ 8,5 bilhões), seguidos dos insumos para nutrição especial, 7% ou R$ 694 milhões e pelo conjunto condicionadores, corretivos e fosfatagem: 2% ou R$ 187 milhões.
Conforme o analista de pesquisa da Kynetec, Lucas Naves Montrasio, o segmento de nutrição especial engloba as subcategorias foliar, fertirrigação, bioestimulantes e ‘drench’ (via esguicho), que foram analisadas separadamente.
Segundo Montrasio, esses quatro subsegmentos tiveram avanços consistentes no levantamento, com destaque para a adoção da nutrição foliar e dos bioestimulantes. A primeira chegou a aproximadamente 70% em área (1,43 milhão de hectares) e avançou 14% frente ao estudo da safra 2020-21. Já os bioestimulantes cobriram 622 mil hectares, ante 426 mil hectares, uma elevação em torno de 46%. “A pesquisa registra aumento expressivo na adoção de tecnologias relacionadas à nutrição do cafeeiro”, complementa.
Ainda no tocante a bioestimulantes, ressalta Montrasio, a adoção dos produtos subiu em média 20%, por estado, na Bahia, no Espírito Santo e em Rondônia. “As três áreas ainda permanecem abaixo da média nacional, puxada por São Paulo e Minas Gerais, cujo indicador atinge 30% da área. O crescimento regional, contudo, sinaliza haver potencial relevante para a expansão desse manejo”, explica.
Ainda de acordo com o executivo, na safra 2022-23 o cafeicultor brasileiro desembolsou R$ 2,7 bilhões na compra de defensivos agrícolas, montante 42% superior ao do ciclo 2020-21 (R$ 1,9 bilhão). Produtos para nutrição, finaliza Lucas Montrasio, equivaleram a 78% do investimento em insumos na cultura (R$ 9,4 bilhões), seguidos dos defensivos agrícolas, 22%.
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