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A Bunge Global SA registrou lucro ajustado por ação de US$ 2,27 no terceiro trimestre de 2025. O lucro líquido foi de US$ 166 milhões, abaixo dos US$ 221 milhões de 2024.
O resultado operacional (EBIT) ajustado saltou de US$ 491 milhões para US$ 757 milhões. O bom desempenho veio principalmente dos segmentos de processamento e refino de soja e softseeds. O EBIT ajustado do processamento de soja aumentou 67%, alcançando US$ 478 milhões. A produção de óleo refinado de soja somou 932 mil toneladas, avanço de 2,6%.
As operações em soja processaram 12,1 milhões de toneladas, alta de 30% frente ao mesmo período de 2024. A comercialização do grão mais que dobrou, alcançando 7,2 milhões de toneladas. O aumento deve-se à maior presença da companhia na Argentina após a aquisição da Viterra.
O segmento de softseeds registrou EBIT ajustado de US$ 275 milhões, mais que o dobro do ano anterior. A empresa processou 3,1 milhões de toneladas, com destaque para Argentina, Canadá e Europa. O refino produziu 711 mil toneladas de óleo.
No segmento de grãos, o EBIT ajustado foi de US$ 120 milhões, impulsionado pelo frete marítimo e moagem de trigo. A Bunge integrou negócios de açúcar ao portfólio, mas sofreu com menor desempenho na comercialização global de trigo e milho.
A empresa manteve a previsão de lucro ajustado anual entre US$ 7,30 e US$ 7,60 por ação. No trimestre, recomprou US$ 545 milhões em ações.
A geração de caixa ajustada somou US$ 1,18 bilhão nos nove primeiros meses de 2025. O fluxo de caixa operacional foi negativo em US$ 503 milhões, reflexo de mudanças no capital de giro.
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